Cerca de 500 tiros foram disparados em execução do Cabula, aponta MP
Por Luana Ribeiro/ Alexandre Galvão
A “execução sumária” promovida por policiais militares da Rondesp no Cabula, na localidade da Vila Moisés, em fevereiro, resultou em mais de 500 disparos das armas de fogo dos polícias, de acordo com testemunhas do caso. Segundo o promotor de Justiça, Davi Gallo, após os quase 500 disparos – feitos com armas de PMs e com o auxílio de pelo menos três metralhadoras – ouviu-se um silêncio de dois minutos e, logo depois, outros tiros foram deflagrados. “Hoje podemos afirmar que os nove policias envolvidos foram para o local cometer os homicídios”, afirmou o também promotor Cássio Melo, na tarde desta segunda-feira (18). De acordo com a acusação do Ministério Público, um subtenente, um sargento e sete soldados participaram da ação que vitimou 12 pessoas: o sub-tenente Julio Cesar Lopes Pitta, o sargento Dick Rocha de Jesus e soldados Robemar Campos de Oliveira, Antônio Correia Mendes, Sandoval Soares Silva, Marcelo Pereira dos Santos, Lazaro Alexandre Pereira de Andrade, Isaac Eber Costa Carvalho de Jesus e Lucio Ferreira de Jesus.