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Carnaval 2018: Policiais civis discutem adesão a escala em assembleia

Foto: Divulgação/ Sindpoc

Policiais civis de Salvador, Região Metropolitana e do interior realizam assembleia nesta quarta-feira (11), das 9h às 12h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (Afpeb), localizada na Rua Carlos Gomes. Um dos destaques da pauta é a adesão à escala extraordinária do Carnaval 2018 – os policiais já têm, nas últimas semanas, assinado um requerimento de desistência (clique aqui), de forma a não participar da escala de plantão e cumprir carga horária normal.  “Essa Assembleia vai ser muito importante para  mostrar a força da categoria. O sindicato está fazendo o papel dele que é o de conscientizar e ajudar na mobilização dos policiais civis baianos. Estamos percorrendo todas as delegacias do Estado. Esse é o momento da pressão, da categoria se unir em torno das demandas que  estão pendentes. Nós estamos passando por um momento muito grave e só depende do Governo para sentar e negociar com os servidores que lutam cotidianamente em defesa da sociedade”, aponta o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Marcos Maurício. O requerimento já foi assinado por agentes de Itabuna, Ilhéus, Valença, Jequié, Itapetinga, Eunápolis, Porto Seguro, Juazeiro, Senhor do Bonfim, Jacobina, Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Salvador e o documento já foi encaminhado ao gabinete da Delegacia-Geral da Polícia Civil. O vice-Presidente do sindicato, Eustácio Lopes, destacou que 90% dos servidores que trabalham no carnaval de Salvador são do interior do estado e que os valores pagos em diárias e horas extras  não conseguem cobrir as despesas de hospedagem, alimentação e transporte dos policiais. Lopes aponta que os servidores acabam dormindo em abrigos e  viaturas durante o período momesco. “As diárias são equivalentes ao nível médio e deveriam ser correspondentes ao nível superior, conforme  Decreto 13.169, de 12 de agosto de 2011, combinado com a Lei Orgânica  da Polícia Civil. É um absurdo um  carnaval bilionário como o da Bahia penalizar dessa forma os trabalhadores. Em decorrência dessa falta de diálogo do Governo do Estado  e a ausência de uma negociação em relação às pautas reivindicadas, a categoria resolveu não aderir à escala do carnaval de 2018”, frisa Lopes.

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