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Segundo bloco: Debate é marcado por ataques a jornalista e discussões sobre Auxílio Brasil

Por Leonardo Almeida

Foto: Reprodução / Uol

No segundo bloco do primeiro debate dos presidenciáveis, os candidatos foram escolhidos para responderem a perguntas de jornalistas da comissão organizadora. Após os questionamentos, houve réplica, tréplica e comentários entre os postulantes ao Palácio do Planalto. O debate deste domingo (28) foi organizado por um pool de emissoras, formado por: Band e TV Cultura, o portal UOL e Folha de S.Paulo.

 

O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), foi questionado em relação à ampliação da política de benefícios do governo e sobre a responsabilidade fiscal do mantimento e expansão destes programas. O candidato escolhido para comentar foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Bolsonaro afirmou que sobre a renegociação dos precatórios, o que deu folga para o governo realizar a ampliação dos programas de benefícios. O presidente também falou sobre a fixação do Auxílio Brasil em R$ 600. Além disso, o candidato atacou o Partido dos Trabalhadores (PT), dizendo que a sigla votou contra a expansão dos programas e citou que o orçamento também veio de “dinheiro não roubado”.

 

Nos comentários, Lula comentou que a proposta de fixação do Auxílio Brasil em R$ 600 não foi incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que foi enviada ao Congresso Nacional neste ano, e disse que o projeto se trata de uma “mentira”. Em resposta, Bolsonaro afirmou que a questão do LDO pode ser resolvida após as eleições e continuou atacando o PT, afirmando que o partido foi contra a ampliação do Auxílio Brasil.

 

Em seguida, o candidato do PDT, Ciro Gomes, foi perguntado em relação a distribuição de vacinas no Brasil e recuperação do Plano Nacional de Imunização, que já chegou a ser exemplo internacional. O escolhido para comentar a resposta do pedetista foi o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

 

Ciro Gomes falou sobre a informalidade no Brasil e comentou que mais de 50 milhões de pessoas não possuem acesso para assistir o próprio debate. O pedetista também relembrou os tempos em que foi governador do Ceará e afirmou que cumpriu 100% do orçamento destinado à vacinação no Estado.

 

Nos comentários, Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, afirmando que ela era uma “vergonha” para a profissão e afirmou que ela estava mentindo em relação à vacinação no Brasil. Além disso, o candidato também direcionou palavras duras à Simone Tebet (MDB). Em resposta, Ciro falou sobre a polaridade no Brasil e disse que irá “reconciliar” o país, cutucou Bolsonaro sobre as compras de vacinas durante a pandemia.

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado em relação à “união da esquerda” e sobre sua relação hostil com Ciro Gomes. O petista iniciou sua resposta comentando sobre a importância da vacinação no Brasil. Sobre sua relação com o pedetista, Lula afirmou que está aberto a diálogos com o ex-governador do Ceará e que espera seu apoio em um eventual segundo turno.

 

Em comentários, Ciro atacou o petista e o comparou com Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o crescimento econômico do governo Lula foi “medíocre” e o chamou de “encantador de serpentes” além de o associar com políticos envolvidos com casos de corrupção. Em resposta, o ex-presidente reforçou que, mesmo assim, ainda estaria aberto a diálogos com o candidato do PDT e “revidou” relembrando as eleições de 2018, quando Ciro Gomes foi à Paris durante o segundo turno.

 

A senadora e candidata Simone Tebet (MDB) foi perguntada em relação ao slogan da campanha, ressaltando a participação feminina na política brasileira e sobre o pensamento de sua rival, Soraya Thronicke (União), sobre o “vitimismo das mulheres”. A escolhida para os comentários foi a própria senadora do União Brasil.

 

Tebet ressaltou sua relação com a senadora Soraya e afirmou que “ser feminista” é defender a equidade de gênero, mas discordou das afirmações de sua parceira de parlamento em relação. Nos comentários, Soraya buscou entender a pergunta da jornalista e destacou que, por ser advogada, é a favor da “paridade” e citou que seu vice Marcos Cintra, é homem.

 

A candidata e senadora pelo União Brasil, Soraya Thronicke, foi questionada sobre o asseguramento da liberdade religiosa no Brasil, algo que é assegurado pela Constituição Federal. O escolhido para os comentários foi Luiz Felipe D’Ávila, do Partido Novo.

 

Iniciando sua fala, Soraya se solidarizou com Vera Magalhães, que foi atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) após pergunta sobre a campanha de vacinação. Depois disso, a candidata destacou a importância de separar a política da religião e afirmou que o “nome de Deus vem sendo usado em vão”.

 

Nos comentários, Felipe D’Ávila concordou com a fala de Soraya e disse que o Brasil é uma democracia, não uma “teocracia” e pediu para que a religião fosse desvinculada da política. Em resposta, Soraya começou falando sobre as “mentiras” que foram ditas no debate e afirmou que quem colocou o Auxílio Brasil a R$ 600 foram os parlamentares, não o Governo Federal.

 

Por fim, o candidato Luiz Felipe D’Ávila (Novo) foi questionado sobre a ampliação do agronegócio do Brasil e a dificuldade com os investimentos em infraestrutura. A escolhida para os comentários foi a senadora Simone Tebet. 

 

O cientista político ressaltou a necessidade de investimento privado para o crescimento do setor e afirmou que as empresas estatais são ineficientes na questão do asseguramento do saneamento básico. Nos comentários, Tebet concordou com a expansão da privatização para que o Brasil possa competir mais com o mercado estrangeiro.

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