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Muniz deve se filiar ao Podemos e vereadores da legenda irão definir futuro nos próximos 60 dias

Por Mauricio Leiro

Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O novo presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PTB) deve ter um novo partido. Muniz deve se filiar ao Podemos, retornando a legenda, após sua saída em 2020 (relembre aqui). O impasse fica por conta dos vereadores e os posicionamentos políticos na Câmara. 

 

Com a possível chegada do novo chefe do legislativo soteropolitano e a incorporação do PSC, o Podemos terá quatro vereadores: Sidninho, Ricardo Almeida, Toinho Carolino - que substitui Emerson Penalva, eleito deputado estadual - e, o próprio Muniz. Com as divisões de opinião, o partido pode permanecer no bloco independente na Casa. 

 

O debate fica por conta dos arranjos partidários feitos, já que, após o Podemos ser "recheado" com o PSC, o partido discute agora a possibilidade de participar da federação entre PSDB e Cidadania - ainda que o debate seja embrionário. Dentro da Câmara, o movimento significaria a chegada de outros quatro edis: Cris Correia (PSDB), Daniel Alves (PSD), Téo Senna (PSDB) e Joceval Rodrigues (Cidadania).  

 

O embate interno também teria a participação de Heber Santana, novo responsável pelo partido na Bahia. A fusão de Podemos e PSC (reveja aqui) passou por alguns acordos entre as lideranças de ambas legendas. Ao Bahia Notícias, o deputado federal Raimundo Costa (Podemos) indicou que o pacto realizado entre as lideranças prevê a divisão da presidência de forma igual (veja mais).

 

Ligados ao governo, tanto Muniz, um dos principais aliados do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) e Heber, já escolhido para comandar a Defesa Civil do Estado (Sudec) (veja aqui), podem influenciar no posicionamento da nova bancada. Entre os que devem seguir o novo presidente da Câmara está o vereador Sidninho. 

 

"Nos próximos 60 dias o Podemos passa por uma validação nacional, mas admitindo que o partido é um dos maiores partidos do Brasil. Vamos definir o rumo. Heber já está na estrutura do estado. Muniz deve vir. Sempre fui do Podemos e esperei o dia para Muniz voltar e manter o partido forte", disse o vereador ao Bahia Notícias. 

 

As definições podem pesar sob a base de sustentação da gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União). Com a adesão de oito vereadores, caso as possibilidades se concretizem, a gestão teria a "imprevisibilidade" dos edis que estariam alocados na bancada independente. Os vereadores ainda aguardam as costuras para definir o futuro. 

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