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Moraes diz que houve "tentativa tabajara" de golpe e defende regulamentação para evitar autoritarismo

Por Redação

Foto: Divulgação / Lide

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, falou pela primeira vez após a divulgação de um plano articulado por políticos bolsonaristas para gravá-lo e com isso possibilitar a anulação das eleições. Participando da Brazil Conference, nesta sexta-feira (3), ele confirmou que o senador Marcos Do Val (Podemos) solicitou uma audiência com ele em dezembro e não adiantou qual seria a conversa.

 

"O que ele disse foi que o deputado Daniel Silveira o teria procurado e que teria participado de uma reunião com o então presidente da República e a ideia genial que tiveram foi colocar uma escuta para que o senador me gravasse e, a partir dessa gravação, pudessem solicitar a minha retirada da presidência dos inquéritos", relatou.

 

Moraes disse que o parlamentar afirmou que se tratava de uma questão de "inteligência", e que não estava disposto a tornar o relato oficial por meio de um depoimento. "É essa exatamente a operação tabajara que mostra o ridículo a que chegamos na tentativa de um golpe de Estado no Brasil", acrescentou.

 

O ministro negou a nova versão de Marcos do Val de que teria conversado com ele antes do encontro com Bolsonaro e Daniel Silveira em 9 de dezembro. Afirmou que a única conversa que teve com o senador foi no Salão Branco do STF.

 

Ao se referir aos presentes na conferência, Alexandre de Moraes defendeu a adoção de uma legislação nacional e outra global para conter os arroubos autoritários de líderes populistas. As informações são da coluna de Vera Magalhães, no jornal O Globo.

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