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Justiça acata denúncia do MP e torna prefeito e vereador do MA réus por doparem e fazerem aborto em mulher

Por Redação

Foto: Reprodução

O prefeito de Carolina, no Maranhão, Erivelton Teixeira Neves (PL), e o vereador do mesmo município, Lindomar da Silva Nascimento (PL), se tornaram reús pela realização de um aborto sem consentimento da vítima em março de 2017, após a Justiça de Tocantins acatar uma denúncia do Ministério Público. 

 

Na denúncia, o MP informou que o aborto foi realizado em um quarto de motel em Augustinópolis, no norte do Tocantins, por Erivelton, que é formado em Medicina, com o auxílio de Lindomar, à época seu motorista. 

 

Durante as investigações, ao prestarem depoimento, prefeito e vereador ficaram em silêncio. O prefeito responde à ação sem foro especial por não exercer cargo público à época.

 

Conforme o MP-TO, Erivelton e a vítima iniciaram um relacionamento em 2010 e ficaram juntos até 2013, quando ela teria descoberto que ele era casado e terminou a relação. Três anos depois, após terminar o casamento com outro homem, a mulher reatou com Erivelton e, meses depois, descobriu a gravidez.

 

No dia do crime, ainda segundo o MP-TO, Erivelton e Lindomar buscaram a vítima em casa e se hospedaram no motel por volta das 12h15. No local, o médico e a mulher tiveram relações sexuais. Após o ato, ele realizou uma ultrassonografia em que confirmou a gestação. Ele disse à mulher que faria uma coleta de sangue para a realização de exames, mas teria injetado um sedativo na vítima. 

 

"Neste momento de vulnerabilidade, ele realizou um procedimento de curetagem com o auxílio do segundo denunciado [Lindomar]", afirmou o promotor Elizon de Sousa Medrado. 

 

Ao finalizar o procedimento, a vítima foi deixada em casa.