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Pacheco diz que Senado deve aprovar MP “de forma tranquila”, e nomeia Wagner como relator

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em entrevista antes do início da sessão desta quinta-feira (1º), disse acreditar que a medida provisória da reestruturação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva será aprovada com tranquilidade pelos senadores. Pacheco indicou o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), para ser o relator da medida, embora reconheça que nenhuma alteração deve ser feita no texto aprovado pela Câmara dos Deputados.

 

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“Aqui no Senado a votação vai ser tranquila. Todo mundo compreende a importância dessa medida para a restruturação do Estado e do governo. Nada vai travar no Senado. Temos que andar bem com todas as pautas. É importante que o governo possa ter a sua estruturação administrativa, com as modificações sugeridas pelo parlamento, que são republicanas. O que não dá é deixar caducar. O governo tem todo apoio nesse sentido”, disse.

 

Pacheco elogiou o trabalho realizado pela comissão mista que avaliou a medida provisória 1154/2023. Para o presidente do Senado, o relatório do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) foi elaborado após ampla discussão, o que, segundo ele, aumenta a confiança dos senadores em votar na medida avaliada conjuntamente por deputados e senadores.

 

“Temos a segurança de que a medida provisória foi analisada em uma comissão mista, que se dedicou a isso com deputados e senadores se aprofundando na matéria. A comissão mista representa o sentimento geral da casa, e tem o propósito de se aprofundar na avaliação das medidas. É muito melhor temos uma comissão mista que se aprofunde do que levar as MPs direto ao Plenário, com apenas um relator conhecendo o texto. Temos tranquilidade que estamos votando um trabalho bem feito pela comissão”, disse Rodrigo Pacheco. 

 

Há pouco mais de dois meses, o presidente do Senado ganhou uma queda-de-braço com o presidente da Câmara, Arthur Lira, em torno das comissões mistas de análise das medidas provisórias. Lira era contra a volta das comissões mistas, e preferia que as medidas fossem avaliadas diretamente no Plenário. Pacheco, entretanto, como presidente do Congresso, atendeu decisão da maioria dos líderes e oficializou o retorno do funcionamento das comissões mistas. Em acordo com Lira, as comissões foram instaladas para avaliar apenas as medidas assinadas neste ano, já pelo presidente Lula.