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Sindmetro anuncia greve do transporte público na Região Metropolitana de Salvador na próxima segunda-feira

Por Redação

Foto: Daniele Rodrigues / Sedur

O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários da Região Metropolitana (Sindmetro) anunciou que fará uma greve do transporte público na próxima segunda-feira (24) . Na lista de locais que vão aderir a greve estão a cidade de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Dias D’Avila, Mata de São João, Praia do Forte, Porto de Sauípe, Subaúma, Conde, Imbassaí, Rio Real e Arembepe. O anúncio foi realizado pela entidade nesta sexta-feira (21).

 

Em nota o Sindmetro contou que a greve ocorre por conta da não resolução da quitação de resciões contratuais de 530 rodoviarios dispensados por empresas que fazem parte do transporte na Região Metropolitana de Salvador (RMS)

 

“Esclarecemos que que, ao longo de mais de 01 ano, temos negociado com as empresas do setor e com o Governo do Estado a solução para a quitação das rescisões contratuais de cerca de 530 (quinhentos e trinta) trabalhadores e trabalhadores dispensados pelas empresas BTM, VSA e Linha Verde, as quais encerraram suas atividades em razão dos efeitos da pandemia. Acreditávamos que a liberação dos recursos advindos da EC n.º 123/22 poderia viabilizar resposta para o problema", afirma a nota. 

 

A entidade alegou que a greve deve acontecer também por não concordarem com o repasse do Governo do Estado para o metrô

 

“Em razão dos critérios absolutamente injustificáveis e desproporcionais utilizados pelo Governo do Estado para definição dos valores dos repasses, houve evidente favorecimento do “Metrô” – que já é, ressalte-se, subsidiado nos termos da PPP – em detrimento das demais empresas rodoviárias (estas, sim, diretamente atingidas com a alta dos combustíveis nos últimos anos)”, diz a entidade. 

 

“Com isso, a CCR Metrô, sozinha, abocanhou quase 47% da verba total recebida, 16 milhões de reais, e os créditos distribuídos ao segmento rodoviário e, em especial, às citadas devedoras dos trabalhadores (BTM, VSA e Linha Verde) foram, em muito, insuficientes para sanar as dívidas com os demitidos”, conclui o documento.