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Isidório diz que não vai pedir desculpas a Érika Hilton e cita suposta legalização da zoofilia

Por Redação

Foto: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados

O deputado federal baiano Pastor Sargento Isidório (Avante) disse que não tem motivo para se arrepender e que não vai pedir desculpas à parlamentar, Érica Hilton(PSOL-SP), por se dirigir a ela por “senhor” durante uma discussão acerca de casamento de pessoas do mesmo sexo.

 

Após a ocasião, Érica processou o pré-candidato a prefeito de Salvador e pediu uma indenização de R$ 3 milhões. Em entrevista à rádio Salvador FM, Isidório afirmou que não se arrepende por chamar a sua colega de “ senhor” e que não vai pedir desculpas a ela. 

 

"Eu nunca me dirigi àquela pessoa. Vivo ali há muito tempo com todo mundo. Estou no segundo mandato, pode perguntar lá. Não tenho motivo pra me arrepender. Nunca me dirigi àquela pessoa. Tenho discussões, mas com respeito. Não agredi, não agrido. Se alguém disser que eu agredi ou ele ou ela, não tenho problema. O problema com o PSOL vem lá de trás. Um outro parlamentar ali criou problema comigo, me processou, mas tenho um Deus, respeito. A briga deles ali é sobre a união homoafetiva. Eu sou pastor, tenho minha fé, mas entendo que não tem nada a ver. Se homens e mulheres convivem e estão juntos, isso é antigo, de muito tempo. É um direito. Discuto casamento, pois até pela Constituição é homem e mulher é a minha fé... mas repito, eles precisam ter o reconhecimento de Estado, pagam imposto, são pessoas humanas, precisam e devem ser respeitados. Todos sérios, a maioria. Tenho várias amigas lésbicas, homens gays", afirmou, à Salvador FM. 

 

O parlamentar mencionou entre outros assuntos, acerca de casamento homoafetivo, a “ legalização da zoofilia” e disse que a "união" sexual entre humanos e animais será normalizada, já que atualmente o Código Penal não criminaliza especificamente a prática de sexo com animais, mas a lei de crimes ambientais pune os maus tratos práticas do tipo. 

 

"O país é laico para todo mundo. Pegue uma cédula de dinheiro e veja se não tem 'Deus seja louvado'. Vá no STF e tribunais e veja se não tem uma Bíblia. O país é laico, mas respeita a fé. Temos o Dia de Nossa Senhora Aparecida. Aí vamos dizer que é laico, que não pode? Você chega no Corpo de Bombeiros em Santa Bárbara e ali dentro estão cortando quiabo...ali não é espaço público, não? No Dique não tem Orixá? Aí não serve? Aí o Estado não é laico? Daqui há pouco vão querer que zoofilia seja família, mas não é família. Se a lei disser que o homem com a 'jega' é família, vamos ter que respeitar a lei, mas família será sempre o homem que nasce homem e a mulher que nasce mulher. As demais formas serão respeitadas", concluiu.