Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Empresa que atua em travessia marítima na capital tem ao menos 91 multas desde 2018

Por Mauricio Leiro / Gabriel Lopes

Foto: Divulgação

A Vera Cruz Transportes e Serviços Marítimos LTDA, empresa concessionária da Bahia, que realiza o transporte marítimo de Salvador para outros pontos do estado, recebeu ao menos 91 multas, desde 2018, da Marinha Brasileira. Problemas nos barcos são relatados pelos contratantes do serviço há muito tempo (reveja aqui). 

 

As multas foram lavradas entre 31 de janeiro de 2018 e 4 de agosto de 2022 e não tem discriminados os motivos das sanções às embarcações da empresa. Ao menos nove barcos, entre eles: Vera Cruz, Bahia Express, Maria Rita X, Catarina Praguaçu, Joana Angélica I, Maria Quitéria, Vitória Régia, Senhor do Bonfim e Anita Garibaldi, tiveram autuações registradas na Marinha.

 

Levando em conta o total de infrações, a soma das multas atribuidas à empresa chega a R$ 27.885,00.

 

O Comando da Marinha disponibilizou planilha com dados de multas aplicadas pela Capitania dos Portos, detalhadas por nome da embarcação, dados do proprietário, data e valor da multa, no período de 2018 a 2022. Os dados foram obtidos, via Lei de Acesso à Informação (LAI), pela Fiquem Sabendo, organização especializada no acesso a informações públicas.

 

Recentemente, um processo administrativo sancionatório foi instaurado pela Agerba, designando a criação de uma Comissão para apurar irregularidades nas empresas concessionárias que fazem a travessia Salvador - Itaparica. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o contrato vigente prevê a execução das atividades de transporte através de catamarãs, diferente das lanchas utilizadas atualmente. As empresas comprariam as embarcações e o estado da Bahia faria interlocução para os aportes.