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Postos e frentistas se manifestam contra lei que obriga denúncia de motoristas embriagados nos estabelecimentos

Por Redação

Foto: Agência Brasil

O Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (SINDICOMBUSTÍVEIS) e o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (SINPOSBA), manifestaram contrariedade com a aprovação da Lei Municipal 9.750/2023, que determina que frentistas dos postos de combustíveis informem as autoridades policiais sobre motoristas embriagados. 

 

O Projeto de Lei de autoria do vereador Sidninho (Podemos), foi promulgada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil). 

 

Em nota enviada à imprensa, as entidades apontaram que não foram chamadas para participar dos debates a respeito do tema. 

 

Segundo a nota dos sindicatos, o texto da Lei “transfere a responsabilidade do Poder Público para a atividade empresarial e laboral, o que, por si só, demonstra o quão absurda é essa determinação legal”. 

 

As entidades disseram ainda que iniciaram o processo para ingressar em conjunto com pedido de inconstitucionalidade da referida lei.

 

“O SINDICOMBUSTÍVEIS BAHIA e o SINPOSBA vêm a público externar sua indignação com a publicação da Lei Municipal 9.750/2023, de autoria do vereador Sidney Carlos Mangabeira Campos Filho, Sidninho (Podemos), e promulgada pelo prefeito Bruno Reis. O projeto, que obriga os frentistas dos postos de combustíveis a informar as autoridades policiais sobre condutores embriagados, tramitou na Câmara de Vereadores sem que os sindicatos empresarial e laboral tenham sido chamados para participar dos debates. O texto claramente transfere a responsabilidade do Poder Público para a atividade empresarial e laboral, o que, por si só, demonstra o quão absurda é essa determinação legal. O SINDICOMBUSTÍVEIS BAHIA e o SINPOSBA já iniciaram o processo para ingressar em conjunto com pedido de inconstitucionalidade da referida lei”, diz o documento.