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Governo prepara Projeto de Lei para tornar Bahia Sem Fome politica pública, diz coordenador do programa

Por Anderson Ramos

Tiago Pereira, coordenador do Bahia Sem Fome. Foto: Divulgação

Nos seus sete meses de existência, o Bahia Sem Fome arrecadou cerca de 900 toneladas de alimentos, tendo entregue mais de 800 toneladas à população em situação de insegurança alimentar. Primeiro grande ato de Jerônimo Rodrigues (PT) como governador, a iniciativa está prestes a dar um passo importante. O governo deve enviar para a Assembeia Legislativa da Bahia (AL-BA) nos próximos dias um Projeto de Lei para tornar o programa uma política pública efetiva, revelou em entrevista ao Bahia Noticias o coordenador BSF, Tiago Pereira. 

 

"Sim, vai se tornar um projeto de lei e nesta semana, inclusive, a gente já deve ter informações mais precisas sobre essa etapa. Mas ele não vai ser só um programa, a ideia é que ele seja também uma política pública, dado a necessidade contínua de ter ações efetivas para essa população que vive em situação de vulnerabilidade", afirmou Pereira.

 

Na entrevista, o coordenador do programa disse que se surpreendeu com a quantidade de doações alcançadas até o momento. "A gente pensou em 200 toneladas, 300 toneladas, que seria uma campanha mais pontual", admitiu. Segundo ele, o apoio da iniciativa privada também foi essencial para o sucesso da iniciativa. 

 

"Hoje já são 130 empresas que apoiam o nosso programa com doação de alimentos. Elas vão receber um selo de responsabilidade social, então, portanto, o segmento privado, o segmento produtivo, têm feito um conjunto de pactuações no âmbito do programa, principalmente nessa etapa de doações", informou. 

 

Questionado sobre a fiscalização das entidades que fazem as entregas dos alimentos, Pereira garantiu que a escolha segue critérios rígidos de avaliação e que existe acompanhamento para coibir irregularidades. 

 

"Se a gente sabe de uma má conduta, a gente vai evitar que outras entregas sejam feitas. Mas isso até então não aconteceu no âmbito do programa. Até porque, a gente tem buscado selecionar bem essas organizações para que de fato o programa dê uma resposta urgente à sociedade".  Confira a entrevista na íntegra.