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Gama de candidatos ao TCM acirra queda de braço entre os partidos da base do governo

Por Carine Andrade

Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), classificou como “tema sensível” a disputa pela eleição do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em função da gama de parlamentares interessados em ocupar a cadeira que irá vagar, no mês de dezembro, com a aposentadoria compulsória do conselheiro Fernando Vita que irá completar 75 anos, idade máxima para ocupar o cargo.

 

Em conversa com a imprensa, nesta quarta-feira (22), o líder da bancada da maioria confirmou que é de entendimento dos legisladores que a preferência seja de um deputado estadual, uma vez que, a “vaga é da Assembleia Legislativa”. Os nomes que estão no páreo são os dos deputados Paulo Rangel (PT), Fabrício Falcão (PCdoB), Roberto Carlos (PDT), Rogério Andrade (MDB) e do ex-deputado e ex-presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (Republicanos), que não joga mais no time do governo, mas pode entrar na cota “se houver entendimento dos parlamentares da Casa”, conforme adiantou Rosemberg. 

 

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O líder da bancada também reiterou uma fala dita pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) à imprensa de que ele não irá se envolver na disputa. “Obviamente, eu informei ao governador. O governador não costuma interferir nessas questões da Casa Legislativa, mas é lógico que ele tem o direito de opinar, principalmente, no nosso grupo político”, resumiu. 

 

QUEDA DE BRAÇO

Pela ala do PCdoB existe uma disputa acirrada entre o deputado estadual Fabrício Falcão e o deputado federal Daniel Almeida, que nunca escondeu o seu interesse pela vaga. Em entrevista ao Bahia Notícias, na última sexta-feira (17), durante a posse do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Almeida defendeu que é um “direito legítimo que o PCdoB fique com a vaga por ser o terceiro maior partido na Federação Brasil da Esperança [PT, PCdoB, PV] e o terceiro maior apoio do governo [atrás das bancadas do PT e PSD]”. 

 

Nos bastidores corre a informação de que o PSD, do senador Otto Alencar, também se considera meritocrático já que, na visão deles, a vaga que seria do PCdoB foi cedida à ex-primeira dama Aline Peixoto, esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e que, portanto, não existe débito do governo com a legenda comunista. A ex-primeira dama tomou posse no TCM em março deste ano. Uma fonte ligada ao cacique do PSD afirmou à reportagem que “somente uma articulação muito forte vai fazer o senador Otto Alencar desistir da ideia de indicar um aliado”.