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Noivo de delegada assassinada enfrentava 26 ocorrências e acusação de falsidade ideológica

Por Francis Juliano / Bruna Rocha

Noivo da delegada Patrícia Jaccques enfrentava 26 ocorrências

Na manhã desta terça-feira (13), o noivo da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, que tinha 39 anos, contou novas informações sobre o assassinato da companheira e polícia identificou que o réu respondia por falsidade ideológica. 

 

O companheiro da delegada, conhecido como Tancredo Neves, de 26 anos, foi preso em flagrante pelo crime. Em entrevista para a TV Bahia, a delegada-geral do estado da Bahia, Heloísa Brito, informou que o homem responde por falsidade ideológica. Além disso, o Conselho Federal de Medicina informou que não existe registro com o nome do criminoso. 

 

Tancredo Neves tem um histórico de outros casos ligados a violência doméstica. Foram cerca de 26 ocorrências em diferentes cidades do estado baiano, alguns deles foram em Euclides da Cunha, Itamaraju, Feira de Santana e agora em Salvador. 

 

Em entrevista à TV Bahia, a mãe da vítima falou sobre o casal: "Tem essa Maria da Penha que você pega o papel na delegacia e quando você sai o seu marido tá no ponto para te matar. Tem as mulheres ricas que também não denunciam pela dependência. Todo dia mulheres estão morrendo", contou Maria José. 

 

Uma das amigas da delegada também comentou sobre o caso: "Falei várias vezes: 'Amiga, saia desse relacionamento'. Eu sabia que ele já tinha batido nela, tinha um histórico de agressões", contou. 

 

O criminoso responde por três registros de violência doméstica e outros sobre desacato, uso de CRM falso e mais. Tancredo se encontra preso na Penitenciária Lemos Brito. 

 

ENTENDA O CASO 
A delegada Patrícia Jacques foi encontrada morta no próprio carro na cidade de São Sebastião do Passé, Região Metropolitana de Salvador (RMS), na manhã do último domingo (11). A informação é do Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias.  

 

De acordo com a publicação, marcas de sangue foram encontradas na residência onde a delegada morava, em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia. Patrícia era delegada titular em uma delegacia de São Felipe, também no recôncavo. 

 

Inicialmente, a suspeita é que havia ocorrido um sequestro, mas, logo após a especulação, o homem acusado pela morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires confessou ter usado um cinto de segurança do veículo no pescoço da vítima, o que causou o óbito. Então namorado da vítima, Tancredo Neves Feliciano de Arruda admitiu o fato em depoimento nesta segunda-feira (12) à 37ª Delegacia de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

 

O homem disse que usou o equipamento para se proteger de uma discussão. Com a mulher já desfalecida, ele passou a contar que os dois tinham sido vítimas de um sequestro e obrigados a fazer transferência em dinheiro.

 

Patrícia Aires foi encontrada morta dentro de um carro na manhã do último domingo (11) em um trecho da BR-324 de São Sebastião do Passé. No depoimento, o homem alegou que a namorada tinha ficado descontrolada e fez ameaças a ele e familiares do mesmo, momento em que teria puxado o volante, o que fez o carro colidir em uma árvore.