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Colômbia e Brasil seguem negociação com Venezuela após a desistência do México

Por Redação

Foto: Cláudio Kbene/PR

O presidente do México Andrés Manuel López Obrador suspendeu as negociações com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Colômbia, Gustavo Petro, sobre o processo eleitoral na Venezuela.

 

Ontem, López Obrador descartou conversar com Lula e Petro neste momento. Uma nova conversa entre os três estava prevista para ocorrer no início desta semana. Agora, o presidente mexicano disse que esperaria a decisão da justiça venezuelana.

 

O presidente mexicano está em reta final de seu mandato. No dia 1º de outubro, Claudia Sheinbaum assume o poder no país norte-americano. A futura presidente afirmou à jornalistas que não se comprometeria a seguir no diálogo sobre o processo eleitoral da Venezuela e que isso é atribuição das organizações internacionais.

 

Fontes do Itamaraty, à CNN Brasil, minimizaram a saída do México. De acordo com estas fontes, nos últimos dias, as autoridades mexicanas já vinham dando indícios de que o processo sobre a crise na Venezuela estava emperrado e já não contribuiam nas negociações.

 

Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, embarca rumo a Bogotá, onde se reunirá com o chanceler Luis Gilberto Murillo para discutir a questão eleitoral.

 

No dia 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela indicou a reeleição de Maduro com cerca de 52% dos votos. A oposição, no entanto, contesta o resultado e afirma que o seu candidato Edmundo González se sagrou vencedor com 67% dos votos.

 

Desde o início, o Brasil adotou uma postura de exigir a divulgação das atas eleitorais, mas tentou se manter como um interlocutor entre Maduro e González. A negociação vinha sendo feita em conjunto com a Colômbia e com o México.

 

No dia 1º de agosto, Lula, Petro e Obrador, após conferência, divulgaram uma nota pedindo que a Venezuela divulgasse os dados desagregados da eleição após controvérsias. No dia 8, os governos emitiram um segundo comunicado, no qual reafirmam a “conveniência” de uma verificação imparcial dos resultados.

 

A presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Caryslia Rodríguez, afirmou, no dia 10, que recebeu todas as informações solicitadas e seguirá com o processo de auditoria sobre os resultados da eleição. De acordo com ela, será uma sentença definitiva, de cumprimento obrigatório e sem possibilidade de recurso.