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Carballal pede desligamento da coordenação de campanha de Geraldo Jr. após "esvaziamento" de atividades; saiba detalhes

Por Mauricio Leiro

Foto: Reprodução / Instagram

O vereador licenciado de Salvador e presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) Henrique Carballal pode não integrar mais a campanha do atual vice-governador e candidato à prefeitura de Salvador Geraldo Jr. (MBD). Um dos coordenadores da campanha de Geraldo, Carballal teria pedido desligamento das funções após um processo de "esvaziamento das atividades", segundo apuração realizada pelo Bahia Notícias. 

 

Ao Bahia Notícias, diversas lideranças da campanha de Geraldo sinalizaram que "um gesto" teria sido feito, com o intuito de sair da atuação direta na campanha. Apesar disso, a saída ainda não teve o martelo batido por parte do próprio vice-governador e da cúpula da campanha. Apesar disso, o motivo seria claro: Carballal teria se tornado uma "rainha da Inglaterra". Integrante da campanha, o atual chefe de gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola, teria promovido mudanças que desagradaram Carballal. 

 

Entre as razões, estão a colocação de Aécio Moreira, chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, como responsável financeiro da campanha. Com esse primeiro "ato", logo após, outras atividades executadas por Carballal também começaram a ser diminuídas, reduzindo a participação direta no processo eleitoral. 

 

O vereador licenciado foi um dos primeiros a endossar a saída de Geraldo Jr. do grupo ligado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), em 2022, quando houve o rompimento entre o MDB e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União). Apesar de ter o PDT como última legenda, o presidente da CBPM teve passagens pelo PV e pelo próprio PT, sigla por onde alcançou o primeiro mandato na Câmara de Vereadores da capital baiana.

 

Não é o primeiro holofote que Carballal entra no foco nesta campanha. Na última semana, Carballal (PDT) processou o presidente estadual do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, que também é coordenador de governo do emedebista, por “comentários ofensivos nas redes sociais e imprensa eletrônica”. O processo movido alega danos morais contra Carballal e exige o pagamento de uma indenização no valor de R$ 28,2 mil.

 

Na ação, o coordenador de campanha de Geraldo alega que foi vítima de difamação em uma nota de repúdio publicada em um perfil no Instagram administrado pelo PV. Na nota, Carballal foi acusado de cometer racismo e violência política de gênero contra uma dirigente do partido, Vânia Almeida, após ela, supostamente, ser barrada do palco durante a convenção de Geraldo Jr.

 

Carballal afirma que, como coordenador da campanha, “apenas informou” a Ivanilson “que nem todos poderiam subir ao palco por restrição do espaço físico” e reclama que a nota publicada pelo PV ganhou repercussão municipal e estadual, em diversos veículos de comunicação.