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Comércio religioso vai bem; ambulantes reclamam

Por (João Gabriel Galdea)

Foto: Max Haack /  Agência Haack / BN

Produto mais vendido, imagem de Irmã Dulce custa R$ 4

 Nem todos que enxergaram no evento que marca a beatificação de Irmã Dulce, em Salvador, uma oportunidade de tirar alguns trocados extras se deram bem. Muitos vendedores ambulantes, que foram ao Parque de Exposições neste domingo (22) com o intuito de vender alimentos e bebidas – alcoólicas, inclusive –, não foram financeiramente agraciados. A vendedora de pipoca Urânia Souza, de 39 anos, afirma que em mais de quatro horas no local, ainda não tinha recebido nenhum cliente. Questionada se confiava em Irmã Dulce para que intercedesse e multiplicasse a freguesia, desconversou. “Acho que não adiantaria. Falaria diretamente com Deus”, disse, um tanto desesperançosa, a evangélica que trouxe o carrinho de pipoca do bairro do Campo Grande. “Se continuar assim, não vou ter dinheiro nem pra pagar o carreto”, previu. Já o comércio de artigos religiosos encontra-se em alta. O artesão Moisés Alfredo, de 36 anos, se mostrou animado com as vendas de rosas e chaveiros com a imagem da quase beata, ambos ao preço de R$ 3. “Eu vim de Recife, só para ver a beatificação, mas aproveitei para mostrar o meu trabalho. Estou satisfeito com as vendas”, disse. Segundo ele, o objetivo do comércio dos produtos não é somente ganhar dinheiro. “Essas rosas e esses chaveiros também servem para evangelizar. Eu quero evangelizar através destes produtos, e não apenas ganhar dinheiro por ganhar”, salienta. Na lojinha da Arquidiocese de Salvador, o produto mais vendido é uma pequena imagem de Irmã Dulce, que custa módicos R$ 4.

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