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Kertzman: Debate sobre modal foi ‘ideologizado’

Por (Evilásio Júnior)

Foto: David Mendes / Bahia Notícias

Miguel Kertzman visitou a redação do BN e apresentou estudo pró-BRT

O economista Miguel Kertzman, que já foi secretário municipal de Transportes, superintendente de Trânsito (por 44 dias), e coordenador da Copa na prefeitura de Salvador, se diz “preocupado” com o nível de debate que tem sido realizado sobre a questão da mobilidade urbana da cidade. “Foi raso, pobre e não ajudou sequer o cidadão a entender o processo”, condenou. De acordo com ele, que defende a implantação do Bus Rapid Transit, a discussão referente aos modais BRT ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi “ideologizada”. “Não no sentido bom do termo, mas no ‘sou contra’, ‘sou a favor’: Se criou um Ba-Vi entre VLT e BRT na cidade, em que várias figuras públicas, que eu gosto pessoalmente e respeito como técnicos, disseram que o VLT é o caminho porque, quando aumentar a demanda, você aproveita os trilhos do VLT para o metrô. É a mesma coisa que dizer que uma pista de pouso para teco-teco, pode receber qualquer Boeing aí”, criticou. Segundo Kertzman, a tecnologia do VLT e do metrô é distinta em relação a peso, trafegabilidade e estrutura. “Se você faz o VLT, é justamente o contrário. O VLT não pode mudar para metrô. Se você quer inviabilizar o metrô, você faz o VLT. O BRT não inviabiliza o metrô. O BRT custa 10% do metrô, e o VLT custa entre quatro e cinco vezes do BRT e cerca de metade de um metrô”, opinou.

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