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Ministério da Saúde incorpora 1º remédio para demência associada ao Parkinson no SUS

Por Redação

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde publicou uma portaria de incorporação da rivastigmina no Sistema Único de Saúde. O medicamento é o único com registro em bula no Brasil para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência. O remédio já é usado na rede pública de saúde contra o Alzheimer.

 

A medida chega com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). O tratamento se mostrou eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença. A oferta do produto no SUS é considerada um grande ganho para pessoas que convivem com a condição.

 

Segundo um estudo produzido pela Conitec há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, e essa quantidade cresce significativamente depois dos 60 anos de idade.

 

“Sabemos que o envelhecimento da nossa população já é uma realidade. A doença de Parkinson não tem cura e tem afetado parcela significativa de brasileiros e essas pessoas, seus familiares e cuidadores precisam contar com o SUS para terem acesso a tratamentos que propiciem uma vida melhor”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.

 

Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson, os principais objetivos do tratamento são interromper a progressão da doença e diminuir os sintomas.

 

O Ministério da Saúde informou que o SUS já tem tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, além de implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson e agora contará com mais este auxílio medicamentoso.