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Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros têm algum tipo de alergia e índice deve chegar a 50% em 2050

Por Redação

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Espirros, coriza, dificuldades para respirar, coceira na garganta e manchas na pele são sintomas conhecidos por boa parte da população brasileira que não aparecem apenas em quadros virais. Estes são alguns dos sinais comuns aos diferentes tipos de alergia, que podem ser respiratórias, de pele, alimentares e medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros(as) possuem algum tipo de alergia. A previsão da entidade é que esse percentual chegue a 50% em 2050.

 

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Alergia é lembrado nesta segunda-feira, 8 de julho. A data foi criada com o objetivo de apresentar os tratamentos disponíveis, bem como desmistificar alguns conceitos relacionados a essa condição clínica, de caráter sistêmico e multifatorial, que pode levar a óbito em determinadas situações.

 

A alergia é uma resposta do sistema de defesa do corpo de uma forma exagerada a algum agente (alérgeno), explica Régis Albuquerque, médico alergologista do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh). São, assim, produzidos anticorpos específicos contra esses alérgenos ou formadas células imunológicas com ação inflamatória. 

 

“Inicialmente, ocorre um processo de sensibilização que não é percebida pelo indivíduo. Em contato posterior com esse alérgeno, acontece o desencadeamento da reação alérgica com sintomas que dependem do local; por exemplo, na pele, no trato respiratório ou digestivo, que são os principais locais onde as alergias ocorrem”, explica o alergologista.

 

GENÉTICA

A predisposição genética é um fator para a causa das alergias, mas os fatores ambientais também são determinantes, como, por exemplo, as mudanças climáticas, as queimadas, a poluição e o contato com produtos de limpeza e cosméticos, especialmente para os casos de alergias respiratórias e na pele (caso da dermatite atópica).

 

O diagnóstico de pacientes alérgicos é feito a partir do seu histórico clínico, observando os sintomas e a exposição aos alérgenos. Testes de alergia também auxiliam a determinar o que desencadeia os sintomas, e podem ser feitos na pele, com exame de sangue ou “com a administração do agente suspeito em condições controladas num consultório do médico especialista em alergia ou em ambientes hospitalares”, esclarece Régis Albuquerque.