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A comida baiana foi eleita a segunda melhor culinária regional do Brasil e uma das melhores do mundo, segundo o TasteAtlas. O ranking é baseado na opinião da audiência que acompanha o site, fundado por um jornalista croata, e inclui uma lista dos 50 melhores produtos em diversas categorias.
A gastronomia de Minas Gerais foi a que ocupou o lugar mais alto do pódio e está entre as 30 melhores do mundo. Com uma pontuação de 4,36, a comida mineira ocupa a liderança no Brasil e a 30ª posição de destaque na culinária regional em todo o mundo para 2023/2024.
A culinária baiana ocupa a 43ª posição mundial, com pontuação de 4,18. No topo do ranking está a culinária de Campania, na Itália.
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Como bons baianos e nordestinos, a redação do Bahia Notícias inteira prefere o cuscuz tradicional ao cuscuz paulista. Mas essa não é uma decisão só nossa: o Taste Atlas, guia internacional de comida, colocou a iguaria de são Paulo como o pior prato brasileiro.
O site publicou uma lista com dados coletados até a última sexta (17) baseado no que os próprios fãs da página dizem sobre as comidas, usando mecanismos para eliminar robôs. "O Ranking do Taste Atlas não deve ser visto como uma conclusão global acerca de comidas. A proposta é promover boas comidas locais, mostrando orgulho dos pratos tradicionais e criar curiosidade sobre o que você ainda não comeu", ressalta o grupo.
Mesmo colocando os pratos como piores, eles listam os ingredientes usados na receita e o melhor local para comer a iguaria. Pratos como "salada de maionese" e "sequilhos" estão na lista - apesar de um dos melhores locais para comer este último fica em Salvador: Solange Biscoitos Finos. Esses dados estão na página oficial do Taste Atlas.
VEJA A LISTA COMPLETA
1º Cuscuz Paulista
Foto: divulgação/Mundial
2º Catuaba (bebida alcoólica)
Foto: divulgação
3º Arroz com pequi
Foto: Reprodução/SESI
4º Guabiroba
Foto: Reprodução/Governo Federal
5º Tareco
Foto: Reprodução/Casa Nuts
6º Quibebé
Foto: Reprodução/ Receitas Nestlé
7º Maria-mole
Foto: Reprodução/Comidinhas do Chef
8º Salada de maionese
Foto: Reprodução/ Tudo Gostoso
9º Sequilhos
Foto: Reprodução/Receitaria
10º Sopa de pé de vaca (Mocotó)
Foto: Reprodução/Tudo Gostoso
As empresárias baianas Alessandra Bertani e Cristine d’Alva realizarão, na próxima quinta-feira (21), um coquetel de lançamento do Kosina Cursos, ateliê de cursos ligados à área da gastronomia. O espaço fica localizado no Coletivo Pessoa, na Pituba, e o evento de inauguração contará com buffet assinado pelo chef Leot Rammos. O objetivo da dupla ao promover o Kosina é proporcionar conexões e aprendizados entre chefs, empreendedores e amantes do ramo.
Além de Leot, outros chefs marcarão presença na ocasião, como Carlos Ribeiro, Bruno Tupinamba, Luiza Vilhena, Renata Nunes, Michelle Suerdieck, Gabriel Dalcom e Sandra Regina. A sommelière Luka Matos e a barista Sara Carvalho também estarão no evento.
Seguindo a programação do curso, no dia 23 de setembro, que já se encontra com as inscrições encerradas, haverá um workshop de harmonização com o chef Leot Rammos e a sommelière Luka Matos. No dia 28, é a vez da chef de cozinha funcional Renata Nunes ensinar a fazer panetones e chocotones mais saudáveis. Já no dia 30, a chef Luiza Vilhena traz o curso sobre choux cream, voltado à área da confeitaria.
Os interessados podem conferir os cursos já anunciados através da rede social do Kosina Cursos.
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Chegou ao Salvador Shopping a segunda edição do Festival Gastronômico, dessa vez, com foco na culinária tropical. A edição acontece do dia 31 de janeiro até 27 de fevereiro.
O Festival também atende àqueles que prezam pela comodidade e querem aproveitar a gastronomia dentro de casa. A compra de refeições de diversas cozinhas pode ser realizada através do Salvador Shopping Online e pelo aplicativo de mesmo nome, disponível gratuitamente em Android e IOS.
É importante lembrar que na primeira semana do Festival, até dia 7 de fevereiro, o cliente tem o benefício do frete grátis. Depois desse período, o cliente só tem direito à gratuidade na entrega no primeiro pedido ou nas compras acima de R$200,00.
O shopping está em funcionamento de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingo, das 12h às 21h.
Confira os menus dos restaurantes participantes:
33 STEAKHOUSE: Risoto de coco verde com crosta de brie e crocante de castanha com camarão empanado na tapioca e panko com redução de frutas silvestres: R$59,90
AL MARE
Entrada: Camarão Tropical - Camarão ao molho rosê com manga, caju, maçã verde e abacaxi
Principal: Robalo Grelhado - Com risoto de parmesão com frutas verdes e manga
Sobremesa: Petit Gateau de doce de leite com sorvete de coco
Menu R$110,00
ALECRIM: Abacaxi Grelhado: R$8,99 (100g) buffet
AZOUGUE
Salada Caesar Especial: camarões grelhados ao alho, alface americano, alface crespa, alface roxa, parmesão, molho de maracujá cremoso e torradas: R$37,90
Brie Empanado com Geleia de Morango: R$34,90
CAMARADA CAMARÃO: Salmão Chimichurri: filé de salmão grelhado, regado com molho chimichurri e cubos de manga. Acompanham alface-americana, palmito, amêndoa, tomate-cereja e purê de batata-doce gratinado: R$59,00
FARID: Cocada Farid + Café: Tenras cocadas de coco assadas delicadamente ao forno com fios de melaço de romã, pedaços de nozes e folhas de hortelã: R$ 26,80
FERREIRO:
Entrada: Ceviche Tropical
Principal: Pescada Tropical: peixe grelhado com molho de acerola, arroz de castanha de caju e salada tropical
Sobremesa: Carppaccio de abacaxi com sorvete
Menu: R$54,90
GANACHE
Mini Bolo Diet Abacaxi com Coco: R$21,90
Torta Mousse de Limão: R$22,90
GATTAI:
Entrada: Poke Hawai: salmão fresco em cubos com arroz gohan, manga, kiwi, crispy de batata doce e gergelim
Principal: Sashimi Tropical: Sashimi de salmão maçaricado com lichia, caju, kiwi, molho de maracujá e crispy de harumaki
Sobremesa: Petit Gateau de Chocolate com sorvete de maracujá
Menu: R$120,00
HAVANNA CAFÉ: Coxinha de costela com requeijão e soda italiana (framboesa, maçã verde ou limão): R$20,90
HEALTHY:
Entrada: Ceviche tropical: ceviche de salmão, camarão, manga e cebola roxa
Prato principal: Salmão ao molho de abacaxi: salmão grelhado com arroz negro e compota de abacaxi caseira
Menu: R$89,00
IL POLLO GRILL: maçã assadas com gorgonzola com calda de especiarias: R$89,99 (buffet à quilo): R$89,99
MARIPOSA: Camarões grelhados com purê de manga com gengibre, noisette de aipim empanada na tapioca, vinagrete de coco verde: R$54,90
MERCADO ORGÂNICO: Salada de Salmão: salmão grelhado, mix de folhas, molho de mostarda e mel, ricota, tomate uva, guacamole, pepino, castanha do pará, tarê de laranja e gersal: R$49,90
MEU CHAPA: Camarão Tropical: camarão, cebola, tomate, cebolinha, coentro, pimenta, leite e agua de coco, azeite dendê, nata do coco, banana da terra, pimentão vermelho, limão, coco ralado, castanha decorada e alho: R$38,90
OAKBERRY (QUIOSQUE): Açaí Oakberry com banana, morangos frescos, granola e ninho: a partir de R$ 16,99
MERCADO ORGÂNICO (QUIOSQUE): Salpicão de Frango + Suco 200ml: salpicão de frango, mix de folhas, tomate uva, parmesão vegano, molho caesar vegano e castanha do pará: R$29,90
SAL E BRASA: Grelhado de Carne do Sol com queijo coalho e fatias de banana da terra: R$34,00
TEA SHOP (QUIOSQUE): Torta Pecado Baiano, (tapioca, quindim e cocada de forno) + um chá de 350 ml: R$21,50
TOKAI: Temaki Califórnia: arroz, kani, pepino japonês e manga: R$26,99
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Na tarde desta segunda feira (8) ocorreu a degustação para a montagem do menu do festival Donas do Sabor na Casa do Carnaval, na Praça da Sé. Os pratos poderão ser conferidos no restaurante pop-up, que será inaugurado nesta quarta feira (10) na área gourmet do Shopping Barra.
O Menu Especial é composto por iguarias da gastronomia baiana preparadas por duplas das chefs que integram o time de embaixadoras do festival. Os pratos também serão apresentados na websérie do projeto, que poderá ser conferida a partir desta quarta-feira (10) no canal do Visit Salvador da Bahia no YouTube.
Deliene Mota, chefe e embaixadora do evento, destaca o foco do Donas do Sabor no protagonismo feminino à frente da culinária soteropolitana.
“Muito especial receber este convite, que abracei. É uma forma de divulgar meu trabalho e o restaurante. Muitas coisas eu aprendi com minha avó, minha mãe, minhas tias, como as moquecas, o caruru, o vatapá, que a família se reunia para comer na Sexta-feira Santa. Uma comida afetiva e que sustenta muitas de nós”, comentou a chef do restaurante Encantos da Maré, no Bonfim.
Além delas, participam da equipe de embaixadoras as chefs Déa Nascimento (Solar Gastronomia), Ana Célia (Zanzibar), Angeluci Figueiredo (Restaurante Preta), Dona Jô (Cantinho da Jô), Angélica Moreira (Ajeum da Diáspora), Nara Amaral (Di Janela), Neinha (Neinha Point do Camarão) e Leila Carreiro (Dona Mariquita).
Qualquer mulher que seja chef de cozinha de um restaurante da capital baiana está adepta para participar do Festival Donas do Sabor. O processo é gratuito e deve ser feito através do site oficial do evento.
"Tudo pode ser dito com uma colher de mel na boca". O que para a entrevista que resultou nesse texto marca um encerramento, o provérbio é para a Chef Lili Almeida o ponto que marca a aproximação. Famosa pelos dizeres ancestrais nas redes sociais, a baiana conta que a conexão, tanto com a culinária quanto com os provérbios, marca o reencontro dela com a família durante o tempo em que esteve fora, na capital paulista.
O destaque que as redes sociais deram recentemente para suas palavras remonta, na verdade, uma jornada de toda uma vida. "Você sabe que as nossas famílias falam muito com provérbios aqui na Bahia. Inclusive, a gente foi criado usando muito provérbio para se comunicar e, desde guria, minha avô falou muitos deles comigo", inicia Lili.
"Ontem mesmo minha mãe estava se acabando de rir porque minha filha me perguntou 'minha mãe, você me ama?' e eu respondi que amava todo mundo. Minha mãe riu porque minha avô falava isso. Aí ela repetiu: "minha mãe, você me ama?". Então eu respondi: "eu amo quem me ama". Minha mãe riu mais ainda. Então, isso foi passando para a gente", comenta a digital influencer.
Foto: Reprodução / Instagram
Segundo ela, quando começou a cozinhar, há 17 anos, foi percebendo que havia uma relação muito forte entre a oralidade dos ditados e os saberes sobre alimentos, plantio e renascimento. "Comecei aí a escrever esses ditados no meu caderno de cozinha. Fui juntando, juntando e sempre vinha na minha cabeça algum ditado, quando estava lá cozinhando e sentia saudade da minha família", relata.
De acalanto para a distância da família até um abrigo saudável em meio a uma pandemia, os provérbios lhe serviram e muito. Ela conta que tudo começou virtualmente no início do período de crise sanitária, quando já estava com seu restaurante pronto e não podia abrir.
"Fui para 'o fundo do buraco', fiquei arrasada. Minha cozinha fechou e um vizinho meu, que eu conhecia há 35 anos, e era dono de restaurante, morreu de Covid-19. Fui procurar uma ajuda e pensei em estudar. Encontrei um curso de marketing digital e comecei a estudar. No segundo módulo - de dez - o professor disse que quando há muita audiência, quando as pessoas resolvem procurar você, se você quer trocar com aquela pessoa você precisa dar bom dia e conversar com elas. Pensei logo em usar aqueles ditados", conta.
A partir dali, a coisa foi ganhando outro formato e hoje é uma maneira que encontrou de engajar o que tem para dizer, refletir sobre si e ser ela mesma. "Quero dar para as pessoas um milésimo da luz que elas me dão, e eu sei que estou fazendo isso".
Foto: Reprodução / Instagram
Para Lili Almeida, a percepção é de que "as pessoas estão precisando de palavras de amor". "Vários atores do primeiro escalão da Globo que estão me seguindo e mandam mensagem para mim assim, ó: 'meu Deus, eu preciso ouvir você todos os dias de manhã, só saio daqui quando ouço você'. Ao mesmo tempo, uma mulher lá de Pernambuco escreveu uma mensagem para mim chorando pedindo que eu mandasse uma cesta básica para ela. É todo mundo, não é sempre quem a gente achou que fosse o mais necessitado", afirma.
A conexão entre a comunicação - área onde deu os primeiros passos profissionais - e a culinária tem a levado longe. Tanto inspirando outras pessoas, quanto trazendo prósperas novidades para sua carreira, como uma participação no canal a cabo GNT, da Globosat. "Estreou na semana passada [a participação no canal]. Eu tenho agora uma coluna de até dois minutos no Saia Justa e tô abrindo o segundo bloco de todos os programas dessa temporada com uma mensagem, não necessariamente sobre comida, um ditado e uma reflexão". Oportunidades como esta, conta, fizeram com que perdesse o medo e fosse adiante.
"A palavra alimento é muito mais o que comida. É tudo isso. Mestre Pastinha falava que capoeira é tudo o que a boca come. E eu concordo com isso, porque ele era um homem-capoeira, a vida dele era a capoeira. Eu acho que o alimento é uma coisa que enche sua barriga, fortalece seu corpo, sua mente, lhe traz coragem, lhe traz axé, segurança", adiciona Lili.
Perguntada sobre como vê a participação feminina na sociedade baiana, especialmente a das mulheres negras, ela reconhece que o protagonismo político é de uma expressividade que perpassa, mas também vai para além, da culinária ancestral.
"Na cozinha a coisa é maior porque o que mantém a gente vivo é a comida. Quem trouxe a gente até aqui foi o alimento, e o que vai continuar deixando a gente vivo é ele. Nossa história, da formação do nosso povo, é de muita participação feminina, principalmente das mulheres negras. Foram elas que, após a escravidão, possibilitaram que os homens negros se alimentassem na rua porque vendiam comida a um preço menor", cita, mencionando os chamados "cantos ancestrais", em que homens negros executavam atividades de manuntenção e logística do espaço urbano de Salvador.
A ex-atriz pornô americana Sasha Grey, decidiu investir em outro tipo de entretenimento após deixar o mercado do entretenimento adulto.
Hoje ela comanda um canal no Youtube, que, entre diversas amenidades, conta com o quadro “Secret Sauce”, no qual explora as aptidões gastronômicas. Como levantado pelo Correio, em um vídeo postado no início do mês ela preparou uma moqueca baiana, que segundo ela era uma receita muito pedida pelos fãs.
"Parecia que ia dar errado no começo porque aparentemente eu preciso aprender a filetar o peixe, mas acompanhe de perto, porque eu acho que me redimi", anunciou a ex-pornstar antes de começar a cozinhar.
Além dos problemas para cortar o peixe, Sasha mostrou também dificuldade para pronunciar o nome do prato, que com seu sotaque acabou virando “moqueca dipixi”. Além disso, ela contou que não conseguiu encontrar um peixe branco usado na receita original e, por isso, decidiu substituí-lo por outro facilmente encontrado nos Estados Unidos.
Apesar dos primeiros entraves, a youtuber conseguiu preparar o prato com alguma desenvoltura, respeitando a lista de ingredientes da tradicional moqueca baiana: cebola, pimentão, tomate, coentro, leite de coco, e, claro, azeite de dendê. Para acompanhar, ela fez ainda um arroz branco, no “estilo brasileiro”, refogado com cebola e alho.
Confira o vídeo completo:
O Festival Gastronômico Mico Leão do Sul vai promover oito horas de aulas-shows gratuitas de culinária regional em Ilhéus. Realizado no dia 15 de novembro, no espaço Boca du Mar, o evento vai contar com a presença de quatro chefs de cozinha, um deles o ex-participante do MasterChef Brasil, Cristiano Oliveira.
Destaque do evento, Oliveira integrou a segunda temporada do reality culinário da Band e conquistou o quarto lugar na competição. Ele vai ensinar a montar um jantar completo com ingredientes da região, como bolinho de arraia desfiada e guaiúba frita com farinha de mandioca e recheio de castanha de caju e amendoim.
Além dele, os demais participantes são o professor universitário de gastronomia de Ilhéus, chef André Cabral, que vai ensinar os alunos a trabalhar com massas frescas feitas a partir de ingredientes exóticos como açaí e chocolate; a chef Daniela Azevedo, direto de Canavieiras, que vai mostrar como se faz o prato mais famoso da cidade, a cabeça de robalo; e a chefDaniela Azevedo, representante do município de Una, que vai apresentar uma sobremesa mil folhas de mangostão.
Essas aulas gratuitas integram a programação do Festival Gastronômico Mico Leão do Sul - Sabores Regionais de Ilhéus, Una e Canavieiras. Aberto ao público nos dias 15 e 16 de novembro, o evento terá feira de gastronomia e apresentações musicais a partir das 16h no no Boca du Mar.
De acordo com a chef Priscila Pinho, idealizadora e organizadora do Festival, o objetivo do evento é valorizar a cultura do Extremo Sul da Bahia através da gastronomia. “Normalmente, as pessoas buscam Itacaré e Barra Grande como destino turístico e muitos acabam perdendo a oportunidade de conhecer a riqueza da culinária das cidades mais ao Sul de Ilhéus. Sou de Salvador e estou há oito anos aqui na região. Me chama muita atenção o nível dos pratos que a gente encontra em Canavieiras e Una. São comidas que poderíamos comer em restaurantes da Itália”, destaca Priscila.
Com mais de 50 expositores de gastronomia, turismo e negócios, o Festival Mico Leão do Sul conta ainda com programação musical gratuita. No dia 15, se apresenta Eddy, da banda Via de Acesso, e Simone Pitágoras, com voz e teclados. Já no dia 16, quem agita o público é a banda Soul Samba.
SERVIÇO
O QUÊ: Oficinas de culinárias no Festival Gastronômico Mico Leão do Sul – Sabores Regionais de Ilhéus, Una e Canavieiras
QUEM: Chefs Cristiano Oliveira, André Cabral, Daniela Azevedo e Tatai
QUANDO: 15 de novembro, das 8h30 às 17h
ONDE: Boca Du Mar, em Ilhéus
QUANTO: Gratuito
Jurada do Masterchef Brasil há várias temporadas, a chef argentina Paola Carosella deve ganhar um programa de culinária só seu na Band. De acordo com informações da coluna Zapping, assinada por Cristina Padiglione na Folha de S. Paulo, a emissora confirmou que pretende dar uma atração para Paola comandar ainda este ano.
Ainda segundo a publicação, em cada episódio ela deverá desvendar mistérios de determinados tipos de alimentos, explicando detalhes como de onde vieram e seus valores nutricionais. A previsão é de que seja lançado no segundo semestre.
Nascida em Maringá (PR) e vivendo há 17 anos em Madrid, ao lado do marido espanhol e três filhos, a empresária Silene da Rocha (43) tem se destacado na quinta edição do Masterchef Espanha. Com um camarão na moranga, ela conquistou o paladar dos jurados e garantiu uma das 16 vagas da disputada cozinha, onde tem trabalhado com desenvoltura também no preparo de pratos tradicionais da culinária local. Mas, apesar de ter se encaixado muito bem entre os fogões do país europeu, a trajetória da brasileira foi marcada pelas dificuldades comuns aos imigrantes. “Cheguei em 2000, com uma mão na frente e outra atrás e uma maletinha com 400 dólares de economia, para buscar a vida. Comecei limpando casas, sendo babá, trabalhei em restaurantes, fui recepcionista em clínica médica e depois montei minha própria clínica de tratamento a laser de depilação”, lembra ela, que permaneceu ilegalmente no país por cerca de três anos.
A brasileira conquistou um dos 16 disputados aventais do Masterchef Espanha 5 | Foto: Divulgação
A aproximação com a gastronomia veio após a maternidade. “Eu passei a me preocupar com a alimentação deles. Eu queria um pão bom, natural, sem conservantes, então comecei a fazer em minha própria casa, lembrando um pouco da minha origem, dos bolos da minha vó, da minha mãe. Eu sempre fui fã da cozinha, mas desde que cheguei aqui não pude parar para pensar no que mais gostava de fazer, porque estava atrás de uma vida melhor”, conta Silene. Depois de resgatar, nas raízes mineiras e baianas, as receitas de seu empreendimento caseiro, com o apoio dos amigos, ela decidiu se aperfeiçoar. “Fiz curso de padeira mesmo, aprendi muitas técnicas, mas tudo de pão industrial. Fiz um curso também de confeitaria e um estágio na melhor padaria de Madri por três meses”, conta a brasileira, que, após se preparar, decidiu montar a padaria "A Masa". Seu empreendimento fica em Majarahonda, uma cidade próxima à capital espanhola, rodeada pela natureza e pequenas fazendas, de onde ela adquire a matéria-prima para seus bolos de milho, laranja e cenoura, além do seu pão de queijo. "A gente fez um projeto empreendedor da mulher trabalhadora, que busca seu espaço, conciliando com a família e preocupada com o planeta. Estamos na busca da economia sustentável, ao lado dos pequenos agricultores", explica.
Silene toca seu empreendimento em Majarahonda, próximo a Madrid | Foto: Arquivo Pessoal
A história com o reallity gastronômico começou há muitos anos. "Desde a primeira edição que uma amiga me falava: 'Você cozinha tão bem. É muito boa a sua moqueca, seu frango com farofa! Você devia se inscrever'. Só que com as crianças pequenas era difícil. Mas agora, com o menor com três anos, eu decidi me lançar", revela a cozinheira. Após tomar coragem e, com o objetivo de desmistificar os estereótipos sobre o Brasil e mostrar ao povo espanhol a "brasileira porreta", Silene entrou nos estúdios da rede de TV El 1 e apresentou seu trabalho, mostrando ao público e aos chefs espanhóis pratos baianos como moqueca de peixe, bobó de camarão, além de incluir em outras receitas ingredientes como leite de coco e pimentas. "Eu pus meu pano na cabeça e fui pra lá. Passei muitas seleções, consegui entrar e foi uma grande experiência", conta ela, que agora já está de volta ao lar, mas destacou a parte amarga da batalha: o tempo longe da família.
Até onde foi a jornada da brasileira no Masterchef Espanha ainda é uma surpresa, já que foram exibidos apenas quatro episódios, apesar de as gravações já terem sido encerradas. Independente do lugar no podium que tenha alcançado na competição, Silene não pretende mais parar a sua jornada na cozinha. "Eu gostei muito, minha projeção é seguir trabalhando na padaria, ampliar a linha de doces, mostrar pro povo o que são as maravilhas que a gente sabe. No programa usei muito leite de coco, mostrei muito a cozinha baiana, mostrei muito as minhas origens, a nossa essência", revela a paranaense, que quer também gravar um canal sobre culinária com fusões entre a gastronomia espanhola e a brasileira de Norte a Sul.
Além de pratos espanhóis, Silene apresentou também sabores típicos do Brasil | Foto: Divulgação
Ainda há muito trabalho pela frente, mas para o descanso ela já tem um destino certo: a Bahia. "Todos os anos vou ao Brasil. Teve alguns, num melhor momento, que eu ia mais vezes, dependendo do trabalho. Mas sempre vou visitar a família no Sul, em Maringá. E nas férias em agosto eu sempre vou para a Bahia, em especial à península de Maraú. Eu passo pelo Pelourinho, adoro, sinto as raízes africanas vibrando dentro de mim", afirma Silene, que arremata: "No futuro eu quero voltar a viver no Brasil. E na Bahia!".
Primeira caixa misteriosa tinha ingredientes como carré de porco, ervilhas e maçã verde | Foto: Carlos Reinis/Band
Cozinheiros tiveram que preparar pratos regionais na prova da eliminação | Foto: Carlos Reinis/Band
Com direção e criação do publicitário baiano Amadeu Alban, que já dirigiu programas como "Na Carona", "Aprovado" e "Brasil Legal", o reality pouco segue o formato dos grandes programas do gênero, como MasterChef e Batalha dos Confeiteiros. Serão três competidores por episódio, a chef Carla Pernambucano – dona dos restaurantes Carlota e Las Chicas, além de pesquisadora e apresentadora –, um convidado e o apresentador, André Vasco. “Ele é a cara do programa, é produtor também. Foi sugestão do canal, levaram uma lista e chegamos a ele”, conta Alban.
Instalar uma cozinha, câmeras, cinegrafistas e toda uma equipe de produção dentro de um ponto comercial não foram tarefas fáceis para as gravações do programa, em julho. “Impossível de fazer sem a parceria com o supermercado”, ressalta o diretor. Alban explica que o projeto nasceu após a abertura de um escritório em São Paulo, no início de 2014, e reuniões com a Discovery. A emissora propôs que eles pensassem em um projeto aliado a um de seus patrocinadores, no caso, a rede de supermercados Pão de Açúcar.
O apresentador André Vasco e a chef Carla Pernambucano | Foto: Divulgação
Com competidores diferentes a cada episódio, Alban diz que a competição não é o foco do programa. “A gente viu que quase todos os programas culinários são assim e nesse não era tão importante a competição, mas a relação do outro com a comida, atingir pessoas que gostam de cozinhar, contar a história dos participantes”, defende. Além da chef e do convidado da semana, os competidores vão ter que correr atrás das pessoas que tiveram fazendo compras no supermercado, pois os passantes serão o terceiro jurado.
Com o relógio contando, os cozinheiros vão ter 10 minutos para fazer suas “compras” e 15 minutos para completar o “Desafio do Consultor”, prova em que devem cozinhar um petisco frio, relacionado ao tema do episódio. Para a estreia, o tema, escolhido de acordo com o estilo dos participantes, foi carne. Com as avaliações do júri, um dos competidores será eliminado e os outros dois seguem para a próxima etapa: montar, em 1h15m, uma receita autoral com o tema da semana, dentro dos critérios técnica, organização e fidelidade.
Os passantes degustam e avaliam os pratos dos candidatos | Foto: Divulgação
A Movioca não confirmou segunda temporada. “A gente quer muito sentir como vai ser a resposta do público. Tendo um bom resultado, o caminho natural é que tenha uma nova temporada e queremos passar numa TV aberta também, numa grande rede nacional”. A produtora espera repetir o resultado de Batalha dos Confeiteiros, que é exibido apenas no Discovery e agora ganhou versão brasileira na TV Record.
A Chef Luciana Berry (34), nascida em Salvador e criada em Vitória da Conquista, ganhou os jurados da sétima edição do Masterchef Profissionais, em Londres, com temperos bem baianos. Ela, que preparou pratos como moqueca de lagosta, pato defumado com purê de aipim e farofa de feijão tropeiro, conseguiu surpreender o júri e está entre os 12 melhores cozinheiros selecionados para a semifinal da competição exibida na BBC do Reino Unido.
Luciana conquistou Monica Galetti e Gregg Wallace, jurada do Masterchef e crítico gastronómico
Luciana cursava engenharia elétrica no Brasil, quando resolveu visitar a Inglaterra, e acabou ficando por lá, onde vive há 10 anos, com o marido inglês e um filho de três anos. O interesse pela gastronomia veio de algo muito comum aos brasileiros expatriados: a saudade. “Quando vim, sentia tanta saudade que dizia: ‘vou ter que cozinhar, senão vai doer’. Meus pais tinham restaurante, minha mãe cozinha muito bem, então comecei a pedir receitas para ela, que me ensinava as coisas”, conta a baiana, que para se sustentar trabalhava como gerente de restaurante, ambiente propicio para se aproximar mais da cozinha. Ela tomou ainda mais gosto pela comida e começou a cozinhar para amigos, que a indicavam para outros amigos, e então, o hobby virou negócio. “Várias pessoas começaram a me chamar para fazer festas. Com o tempo ficou tão grande que tive que montar uma empresa em 2010”, lembra Luciana, que até então era autodidata, mas quis “dar mais um grau” e ingressou na Le Cordon Bleu, uma das mais conceituadas escolas de culinária do mundo. Ali ela aprimorou as técnicas francesas, que usa hoje, até mesmo no Masterchef, para dar um ar gourmet a pratos tradicionais brasileiros.
Um dos pratos preparados pela brasileira no programa foi uma empada de amígdalas
Com o tempo, Luciana ganhou mais clientes e chegou a conquistar até mesmo a nobreza britânica. “Cozinhei uma vez para o príncipe Edward, filho da rainha. Tive que mandar uma lista de ingredientes para o palácio e lá eles avaliaram para ver se estaria dentro da dieta. Eu queria fazer uma moqueca, mas acabaram vetando o dendê, então eu fiz tipo um ensopadinho. Foi um processo para cozinhar, tive que deixar passaporte, placa do carro. Preparei tudo na casa de um amigo dele, enquanto carros da Scotland Yard (polícia britânica) ficavam ao redor, para impedir que qualquer pessoa não autorizada ultrapassasse o bloqueio feito a 1km do local onde o príncipe estava”, lembra a baiana, que mesmo com tamanha pressão, disse que o Masterchef Profissionais é ainda mais tenso. “Nossa, o Masterchef é mais arrepiante. Para o príncipe eu já sabia o que ia fazer, já estava confiante, faço moqueca de olhos fechados. Já na competição a gente não sabe o que vai ter que cozinhar. É um teste para os nervos, pra você ficar balançada”, conta Luciana, que chegou a ser alertada pelos jurados, por tremer demais e correr o risco de ser traída pelo nervosismo. A dificuldade vem do formato do programa, que prevê provas de alta pressão, onde os participantes têm um tempo limitado para cozinhar produtos que só são revelados quando as câmeras são ligadas. Já na primeira prova, Luciana teve uma hora para preparar um prato assinatura, decidiu pela moqueca de lagosta e conseguiu impressionar os jurados; depois ela passou por um teste de habilidade, recebeu um molusco estranho, semelhante a uma lula gigante, e teve que prepará-lo em 15 minutos. Mais uma vez conseguiu convencer os avaliadores.
O clima é tenso na cozinha do Masterchef Profissionais
Na terceira etapa veio uma prova ainda mais complicada, os competidores receberam amígdalas e tinham 1h para cozinhar. Apesar de baiana, Luciana não aprecia muito algumas exoticidades e comparou a iguaria à buchada, “Detesto essas coisas, chegou a embrulhar o estômago”, revelou. Mas como uma boa Chef, mesmo a contragosto, já havia provado o prato quando precisou cozinhar para um cliente. Ela aproveitou a experiência para bolar uma estratégia. “Sabia que vários nunca tinham mexido com o produto, todo mundo ia fritar porque é a maneira mais fácil de fazer qualquer coisa. Ai tive a brilhante ideia de fazer uma empada. Os jurados disseram que eu não iria conseguir fazer em tempo, mas eu decidi encarar o desafio. Fiz a empada com tanta manteiga, mais que o normal mesmo, para derreter na boca. Fiz o recheio também com fígado de galinha, vinho e maçã e um molho de carne, espinafre e champignon selvagem. Deu certo, o jurado ficou impressionado e disse que a massa derretia na boca igual a sorvete”, contou a Chef baiana, que na última etapa realizada nesta quinta-feira (27), conseguiu seguir a diante depois de prova em que precisou cozinhar com ingredientes do lixo, como banana podre, cabeça de peixe, bochecha de peixe, espinha e ossos. O próximo desafio acontece na terça-feira (2), mas Luciana, uma das 3 mulheres entre os primeiros 40 selecionados na primeira etapa, tem buscado coragem e apostado em uma fórmula arriscada para seguir na competição. “Estou me arriscando muito colocando muita comida brasileira que sei que eles não estão acostumados e tem um paladar diferente, mas meu propósito maior é mostrar nossa culinária e cultura”, explica a Chef, que pretende quebrar preconceitos. “Estou cansada do pessoal achar que culinária brasileira é churrascaria e feijão preto. A gente que vem da Bahia, por exemplo, sabe que tem tanto ingrediente maravilhoso. Quero mostrar o máximo possível a comida brasileira, o tempero baiano. Na minha cozinha vem minha cultura dentro”, diz Luciana, que além dos pratos mais exóticos para o paladar britânico, tem se destacado também pela alegria.
As gravações serão realizadas no sítio do próprio apresentador, localizado na região serrana do Rio de Janeiro. O clima familiar é tão forte que, de vez em quando, é possível ver os filhos gêmeos dele com a atriz Fernanda Lima, Francisco e João, circulando pelo jardim ou assistindo ao pai. O clima de cumplicidade entre ele e Fernanda também é evidenciado nesses momentos. Se a camisa do marido não está bem no vídeo, por exemplo, é a própria apresentadora quem pede para ele trocar a peça, entregando-lhe outras opções. Com informações do Portal Terra.
A oitava edição da Feira Cultural acontece a partir desta sexta-feira (27) até domingo (29), das 17h às 22h, no bairro de Stella Maris. Antes sediada no bairro do Imbuí, a feira chega a Stella e reúne artesanato, música, teatro, literatura, culinária, arte de rua e serviços com o objetivo de integrar a comunidade e incentivar os moradores a práticas mais saudáveis de vida. A novidade desta edição do evento fica por conta do Balcão da Cidadania do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que vai oferecer orientação sobre pensão alimentícia, divórcio, separação consensual, união estável e outros serviços jurídicos gratuitos. A feira ainda abre espaço para o 2º Encontro de Bulldog Inglês, com coordenação da veterinária Mabrisa Vilas Boas. A Feira Cultural conta com o apoio da Prefeitura, da Tudo FM, Instituto Mauá, Beach Stop, A Turma do Xaxado, Colégio Gregor Mendel, Brasilgás e Construmar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).