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VÍDEO: Artistas pressionam Lula por políticas de proteção ambiental: “A gente elegeu esse governo”

Por Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Artistas, ativistas e indígenas se uniram em um vídeo publicado nesta terça-feira (6), nas redes sociais, para pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais ações voltadas à proteção ambiental. 

 

A campanha reúne figuras como Mateus Solano, Thiago Lacerda, Sergio Marone, Larissa Maciel, Nicola Siri, além de ativistas e indígenas. 

 

No vídeo, eles se mostram insatisfeitos com o enfraquecimento das pautas no Congresso Nacional e criticam os retrocessos nas políticas ambientais, como a alta nas queimadas e no desmatamento, destruição da flora e da fauna e o suposto “massacre” de indígenas.

 

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“A gente elegeu este governo porque ele se pintou de verde”, ressalta a ativista ambiental Fê Cortez. Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula defendeu o fortalecimento de órgãos de fiscalização e o combate a ações prejudicais ao meio ambiente, como garimpo ilegal e desmatamento.

 

“Nos últimos dias, assistimos ao enfraquecimento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, o avanço do PL 490 no Congresso, o desmonte da Lei da Mata Atlântica e a volta do Pacote de Destruição. Na contramão do mundo, há agora uma tentativa em curso de destruição das políticas socioambientais no Brasil!”, diz a legenda da publicação.

 

A maior parte das reivindicações dos artistas, todavia, tem como alvo as ações da Câmara dos Deputados, que reduziu o poder desses ministérios e votou a favor da criação de um marco temporal para a demarcação de terras indígenas com a promulgação da Constituição de 1988. O governo Lula tem perdido a "queda de braços" com Arthur Lira e ativistas ambientais criticam a "passagem da boiada" promovida pelos deputados, com o voto contrário de parte da base aliada do governo federal.

 

O projeto de lei 490, ou PL do Marco Temporal, aplica a tese de que só teriam direito à terra os povos indígenas que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Além de proíbe a ampliação de terras indígenas já demarcadas, o PL flexibiliza o uso exclusivo de terras pelas comunidades e permite à União retomar áreas reservadas em caso de alterações de traços culturais da comunidade. 

 

Indígenas começaram a acampar na Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira (5), com o objetivo de reivindicar a derrubada da tese no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve ser julgada nesta quarta (7).