Presidente da OAB-BA, Daniela Borges "bate na trave" mais uma vez por disputa no TSE; entenda
Então integrante da lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para indicação à vaga de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA), Daniela Borges, “bateu na trave” mais uma vez e não foi escolhida para o cargo.
A advogada mineira Edilene Lôbo foi escolhida como a nova ministra substituta, a primeira mulher negra a ocupar a função. Ela assume o posto deixado por André Ramos Tavares, que se tornou ministro titular do TSE. Lôbo defendeu Dilma Rousseff (PT) em 2018, durante a campanha ao Senado por Minas Gerais. Também defendeu o PT há muitos anos e, atualmente, é uma das advogadas da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PC do B e PV.
Essa não é a primeira vez que Daniela Borges foi preterida. Em maio, a advogada baiana foi indicada para a vaga de ministra titular do TSE, quando duas cadeiras estavam em aberto. Ela disputou o cargo com a própria Edilene Lôbo, André Ramos Tavares, então ministro substituto do TSE; e Floriano de Azevedo Marques, ligado ao ministro Alexandre de Moraes. Lula optou por Floriano e André Ramos para a função.
Advogada há mais de 20 anos, Daniela Borges foi eleita para presidir a OAB Bahia em 24 de novembro de 2021, e permanecerá no cargo até 2024. Ela foi a primeira mulher eleita para a presidência da OAB-BA em 90 anos de existência da entidade.