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Em campanha contra o preconceito, Defensoria Pública apresenta ações durante o Carnaval

Por Camila São José / Anderson Ramos

Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Com o tema “Diga Não ao Preconceito”, a Defensoria Pública da Bahia apresentou, na manhã desta segunda-feira (22), as ações que serão feitas durante o plantão do Carnaval de Salvador em 2024. 


Ao Bahia Notícias, Firmiane Venâncio, defensora pública-geral, falou sobre a importância da atuação da instituição durante os dias de festa momesca. 


“Esse plantão já virou uma tradição. É importante a Defensoria estar presente todos esses anos porque mostra que a instituição mantém a continuidade dos serviços, porque a população solicita sempre que a instituição não interrompa seus serviços mesmo durante o Carnaval. É uma forma também da gente demonstrar que a população tenha acesso à instituição para que ela tenha seus direitos defendidos para trazer as situações de violação e que faça a interlocução com a iniciativa privada para resolver os problemas durante o Carnaval”, disse a defensora. 


Na ocasião, Venâncio também detalhou os motivos que levaram a escolha do tema deste ano. Ela destacou que a Defensoria busca enxergar os assuntos que mais afligem a população para dar luz a determinadas temáticas. 


“No ano passado trouxemos como tema as pessoas que trabalham no Carnaval. Neste ano, é o combate ao preconceito. Infelizmente, nós temos tido ainda um número de casos de situações de violência contra mulheres, contra a população LGBTQIAP+, de violação e discriminação racial, de intolerância religiosa muito grande. Mulheres sofrem violações de direitos, a população negra sofre de violação e direito, crianças e adolescentes também as situações de abuso, de assédio que é importante que as instituições elas estejam atentas a isso e fazendo esse engrossar esse coro na defesa do respeito, do não preconceito”, explicou a defensora.


“Eu acho que o mais importante é a gente trazer, fazer com que isso seja algo que seja introjetado na cabeça das pessoas, uma mentalidade de todas as pessoas, de todos os grupos sociais. Que nós consigamos fazer disso uma bandeira internalizar e fazer com que a nossa atuação, de uma instituição que está ali de plantão para os casos de violação signifique, que, se houver algum descumprimento, se houver alguma violação de direito, se houver alguma discriminação, existe uma instituição pública que vai estar à disposição da população pra judicializar, para atuar e defender os seus direitos. Eu acho que isso é o mais importante”, pontuou.