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VÍDEO: Advogado pede dispensa do uso da beca durante sessão no TJ-BA por mau-cheiro

Por Camila São José

Foto: Reprodução

Durante sessão na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), um advogado pediu dispensa do uso da beca  à juíza por conta de um “odor característico” na roupa. A utilização da veste é obrigatória quando os advogados fazem uso da tribuna, como nos casos de sustentação oral. 

 

 

O episódio aconteceu nesta terça-feira (16) com o advogado Domingos Arjones, no decorrer do julgamento de um processo sob a relatoria do desembargador Eserval Rocha. Arjones se ofereceu para lavar a beca e devolvê-la limpa ao TJ-BA. “Eu peço dispensa aqui à tribuna do uso da beca porque ela está com um pouco de mau-cheiro e gostaria de colocar-me à disposição para lavar, e depois devolver aqui ao tribunal para que os colegas possam usar ela de forma melhor porque ela está com um odor característico bem desagradável”, falou. 

 

A autorização foi concedida pela desembargadora Ivone Bessa. “Eu realmente queria agradecer ao senhor”, declarou a magistrada. Porém, ao final do julgamento Bessa solicitou que a equipe do tribunal que fizesse a devida higienização da roupa. 

 

Domingos Arjones, em conversa com o Bahia Notícias, relatou que costuma levar a sua própria beca para as sessões de julgamento nos tribunais, mas estava sem a roupa nesta terça ao se deparar com o “odor fétido muito grande” da vestimenta disponibilizada na tribuna. 

 

“A beca é um instrumento de trabalho sagrado do advogado”, afirmou ao atribuir à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a “responsabilidade de fiscalizar as boas condições para o exercício da advocacia”. 

 

Em resposta ao BN, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) afirma que as becas são do TJ-BA e, portanto, a responsabilidade de manutenção e higiene das roupas é da Corte. Ainda na nota, a seccional sinaliza que nas Salas da Advocacia, mantidas pela OAB-BA nos fóruns e tribunais, “é possível encontrar becas novas e higienizadas em diversos tamanhos”.

 

A reportagem entrou em contato com o TJ-BA, mas até o fechamento desta matéria o tribunal não deu retorno.