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Antônio Brito defende autonomia do Banco Central e diz que Câmara inicia trabalhos após o Carnaval

Por Mauricio Leiro / Lula Bonfim

Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O deputado federal Antônio Brito (PSD) defendeu, na manhã deste domingo (19), a independência do Banco Central em relação ao governo federal, mas afirmou que não vê problemas na existência de um diálogo entre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a equipe técnica da instituição sobre a política de juros.

 

“Nós temos posição, no PSD, pela autonomia do Banco Central. É natural. Nós votamos isso e a permanência da autonomia é fundamental. Mas isso não abre qualquer tipo de dificuldade de dialogar sobre a redução de juros. Se confunde uma coisa com a outra às vezes, mas nós somos a favor da autonomia e podemos dialogar com a equipe técnica do Banco Central, autônomo e bem gerido, para que a gente possa discutir, porque o aumento dos juros impactará na economia”, defendeu o parlamentar.

 

Antônio Brito também comentou sobre o início da atuação dos deputados federais em 2023. Segundo o social-democrata, a fase de alinhamento das bancadas já terminou e, após o término do Carnaval, a Câmara deverá começar seus trabalhos.

 

“O PSD chega com 42 deputados federais, é a quarta maior bancada da Câmara, em empate com o MDB; tivemos a eleição do presidente Arthur Lira, ao qual o PSD apoiou em primeiro momento; já temos as lideranças formadas; então agora é hora, depois do Carnaval, de começar os trabalhos legislativos”, disse Brito.

 

“A base foi formada pelos partidos que dão sustentação ao presidente Lula na Câmara e eu acho que agora começamos um trabalho com mais clareza”, complementou o parlamentar governista.

 

A prioridade, segundo o deputado, é a Reforma Tributária que deve ser proposta pelo governo Lula nos próximos meses. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem prometido a entrega de uma proposta de mudança do sistema tributário, envolvendo a simplificação da cobrança de taxas, impostos e contribuições no Brasil.

 

“Primeiro, as pautas econômicas. Estão em debate o grupo formado para a Reforma Tributária. E, na sequência, as medidas provisórias, que chegam à Câmara e que vão ser debatidas também, passo a passo: reestruturação de ministérios, a posição do Carf, do Coaf e vários outros itens que vão ser feitos”, finalizou Brito.