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Vereadores de Salvador se envolvem em confusão após suposta acusação de “lobby”

Por Flávia Requião / Victor Hernandes

Foto: Flávia Requião / Bahia Notícias

Vereadores da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Augusto Vasconcelos (PCdoB), Cláudio Tinoco e Sidninho (PSDB) se envolveram em uma confusão e discutiram, na tarde desta terça-feira (27), depois do comunista afirmar que não queria acreditar em uma possibilidade de lobby das telecomunicações no Legislativo soteropolitano.  

 

A expressão "lobby" é utilizada para se referir a grupos de pessoas que se organizam em torno de um intuito para influenciar decisões do poder executivo e legislativo. 

 

A discussão aconteceu durante a votação da implantação das antenas de 5G na Câmara Municipal. O vereador do PCdoB, que era contra a aprovação do projeto, solicitou a inclusão de uma emenda fiscalizatória na matéria do projeto, insinuou que um “lobby” poderia estar acontecendo na Casa com vereadores. 

 

Após a declaração de Augusto, Tinoco exigiu que o edil comprovasse o que falou ou retirasse a afirmação da ata. O vereador Sidninho também se envolveu na confusão e bastante nervoso chamou Vasconcelos de “fanfarrão”. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o vereador Augusto Vasconcelos comentou que “não viu motivo nenhum para alguém se sentir ofendido".  

 

“As pessoas tem que prestar mais atenção às falas e inclusive são televisionadas qual é a expressão quero crer que não haja lobby e se alguém está vestindo a carapuça não sou eu eu acredito que nesta a gente tem que respeitar as diversas falas, inclusive os parlamentares têm impunidade de palavras, votos de opiniões para nestes momentos difíceis poderem se posicionar com independência e conceição. E não vi motivo nenhum para alguém se sentir ofendido por uma expressão como essa”, disse. 

Já Tinoco, também em entrevista ao BN, apontou que espera que Augusto analise suas falas nos dois momentos.  


“Não vou admitir de quem quer que seja aqui dentro em levantar insinuações, do ponto de vista de que essa Casa é uma instituição que eu estou representando pode ter aquilo que não é legal. Então foi simples, isso para mim já está superado, espero que ele analise a fala dele nos dois momentos, tanto quando teria dito e aí forma o juízo dele”, pontuou. 

Após a confusão, o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), pediu a retirada das falas dos três edis da ata da sessão.