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Em show no Parque, Léo Estakazero celebra homenagem a Zelito: “O forró da Bahia não seria o mesmo se não fosse ele”

Por Bruno Leite / Camila São José

Foto: R5 Produtora

O São João da Bahia 2023 rende homenagens ao rei do forró temperado, Zelito Miranda, falecido em agosto do ano passado. Na noite deste sábado (1º), antes do show no Parque de Exposições, o cantor Léo Estakazero lembrou do amigo, a quem também tem homenageado nos seus shows, e ressaltou a importância do cantor e compositor para o forró baiano.

 

“Agora estamos fazendo o primeiro São João sem ele. Então, essa homenagem é importante, inevitável, é essencial para a memória da nossa identidade. O forró da Bahia não seria o mesmo se não fosse ele, o Zelitão. Ele foi um grande líder, um grande agregador, era um cara que agregava todos os artistas em volta dele”, relembrou em entrevista coletiva.

 

Nas palavras de Léo, Zelito Miranda era um “militante” e tinha o “forró como política, como paixão, como uma verdade muito, muito grande”.

 

Foto: R5 Produtora

 

Ele ainda falou da homenagem que tem feito a Zelito nesta temporada junina, com fotos e vídeos daquele com quem teve o prazer de partilhar experiências profissionais e pessoais. “Foi um cara que aprendi muito e estou fazendo uma homenagem em todos os shows”, ressaltou.

 

O momento foi partilhado com a viúva de Zelito, Telma Miranda. “Fiz vídeos, mandava para Telma em todo o canto que eu ia. Muito emocionante isso tudo, é uma maravilha. Zelito Miranda é a cara do forró da Bahia. Nada mais pertinente do que estar fazendo essa homenagem para ele”, contou.

 

Durante a entrevista, Léo Estakazero também falou da agenda de shows e da recepção do público em Salvador. Com mais de 20 anos de estrada, ele disse estar impressionado com a adesão aos shows na capital baiana. “Mesmo com o estado abarrotado de gente nas festas, a capital também está muito cheia. Não teve feriado, muitas pessoas não têm a oportunidade de viajar, então essa festa aqui é extremamente importante”, disse.

 

Foto: R5 Produtora

 

Para ele, tocar em solo soteropolitano tem um gostinho diferente. “Faço shows aqui há mais de 20 anos, mas hoje realmente é um dia muito especial”, sinalizou.

 

“Venho com uma segurança muito forte de que eu estou no meu lugar. Estakazero tem uma trajetória no forró muito importante, uma banda, como poucas, que tem várias músicas de sucesso, que pôde contribuir com músicas, que é o mais difícil, músicas que até hoje estão aí, as pessoas pedem: Lua Minha, Sapatilha, Enconsta N’Eu. Esse é o maior valor, nosso acervo de músicas de sucesso ao longo desses 20 e poucos anos”.