Luiz Carlos prevê para setembro entrega de projeto do túnel que liga o Campo da Pólvora ao Comércio
Por Gabriel Lopes / Anderson Ramos
O secretário de Infraestrutura de Salvador, Luiz Carlos, disse que o projeto do túnel subterrâneo que liga o Campo da Pólvora ao Comércio deve ser entregue em setembro.
Durante conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira (22), o titular da Seinfra informou que algumas mudanças na proposta original precisaram ser feitas por determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
"Tivemos algumas interferências no dialogo com o IPHAN, porque quando vamos fazer um projeto que está dentro de uma área de interferência do órgão, você tem que consultá-lo e eles deram o ok. No decorrer temos que ir mostrando o projeto acatando as considerações, ou ponderando alguma coisa que o IPHAN não tenha entendido, então isso demanda tempo. A estação, por exemplo, precisou ser relocada porque a gente pensava em fazer a estação na Rua 12 de Outubro [Pelourinho] contudo o espaço é apertado e o IPHAN só autoriza ali um pavimento e a gente precisa subir um pouco mais. Então, até o final do próximo mês acredito que a gente já tenha esse projeto executivo pronto, o que significa que estará em condições de licitar e posteriormente fazer a obra", justificou o secretário.
O vereador licenciado desconversou sobre o empréstimo de R$ 300 milhões que a Prefeitura de Salvador pretende fazer. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que parte do valor seria destinado à obra do túnel. O Executivo aguarda análise da Câmara Municipal para contrair a quantia, e a expetativa é de que o pedido seja votado pelos vereadores nesta terça.
"O prefeito não comentou sobre o empréstimo de R$ 300 milhões. Fato é que nós tínhamos um empréstimo anterior de US$ 125 milhões e existia um conjunto de projetos que estavam dentro deste projeto, inclusive o túnel. Tem outros projetos que são tocados pela Fundação Mario Leal Ferreira, pela Seinfra e outros projetos que o prefeito não me disse quais eram as necessidades especificas, mas cabe a mim fazer o projeto e tocar", comentou.