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Após desistência de Trindade, Lídice diz que PSB quer construir "unidade maior" nas discussões para 2024

Por Anderson Ramos / Gabriel Lopes

Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

No início do mês o presidente da Conder, José Trindade, decidiu retirar seu nome da disputa pela prefeitura de Salvador. Em comunicado enviado ao BN, ele afirmou que a decisão foi tomada por recomendação médica após ter passado por procedimento cardíaco. Agora o PSB - partido de Trindade - recalcula os passos que definirá a rota da sigla para 2024.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias na manhã desta segunda (11), a presidente do PSB baiano, Lídice da Mata, ressaltou que o partido sempre contou com três nomes nas discussões de possíveis candidaturas na capital baiana: além de Trindade, a própria Lídice e o vereador Sílvio Humberto. Para a deputada e dirigente partidária, a estratégia agora passa por definir qual é a melhor forma de derrotar o candidato que o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai enfrentar. Neste caso, o principal adversário que se apresenta é o prefeito Bruno Reis (União), que tentará a reeleição.

 

"O partido sempre esteve discutindo um programa de governo para a cidade, nós achamos que isso é o centro da nossa estratégia de debate com Salvador, é apresentar as nossas ideias sobre o que está acontecendo com a cidade. E sempre tivemos o nome de três pessoas que estão sendo debatidas no partido como possíveis candidatos ou não, que é o nome de Silvio Humberto, foi o de Zé e é o meu. Porque eu digo que para ser candidato ou não, porque para nós a estratégia política essencial é decidir como nós podemos derrotar o candidato que vamos enfrentar. Portanto isso fará com que o PSB discuta com o governo se a estratégia será ter diversas candidaturas, se a estratégia será ser uma candidatura única, porque as candidaturas únicas reservam um esforço maior, porque elas precisam de construir unidades antes de serem apresentadas e isso necessita de algum tempo. Nós estamos tentando construir aquilo que na nossa compreensão pode levar a uma unidade maior que é um programa de governo", disse durante evento em Salvador.

 

Ainda durante a entrevista, Lídice foi questionada se a desistência do correligionário pode fazer com que a esquerda enfrente uma nova fragmentação de candidaturas, a exemplo do que aconteceu no último pleito municipal de 2020.

 

"Não sei. Em 2020 essa fragmentação foi programada, foi pensada que era a melhor estratégia, ou pelo menos foi indicada pelas dificuldades que tínhamos, nacionais, de autorização de partidos nacionalmente para composição do Estado, de conseguir viabilizar uma candidatura única. Acho que já temos um início de caminho de conversa, na medida em que possamos ter pontos que definam a unidade, como se dará, de que maneira se dará, com que objetivos, com que programa, talvez possamos construir uma candidatura única. Não é tão simples, porque com a nova legislação os partidos têm necessidade de sobrevivência. Os que não estão nas federações têm seus projetos próprios de eleger vereadores, de fazer sua bancada e isso precisa estar garantido nas composições", afirmou.