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Carlos Muniz diz que "falta interesse do governo" sobre discussão para aliança entre PSDB e PT na Bahia

Por Mauricio Leiro / Victor Hernandes

Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, avaliou o “esfriamento” que aconteceu após conversas entre o PSDB e o PT para uma possível aliança e apoio nas eleições de 2024. O vereador é considerado o avalista do início dessa aproximação. 

 

Muniz, que chegou em abril deste ano ao PSDB, disse que a pausa no diálogo e na discussão se deu por “falta de interesse do Governo” e do PT. O edil ainda comentou sobre o papel que o partido de oposição que a sigla tem feito na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

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“Falta de interesse do governo. O PSDB não tem obrigação de procurar o governo em momento nenhum, o PSDB queria ajudar. Em um certo momento, essa ajuda para o governo era viável, mas com  o tempo isso aí acabou e o PSDB não tem o que fazer mais do que está fazendo. Fazer uma oposição correta como vem fazendo, sem alarde, sem briga, pois o que o PSDB vem fazendo principalmente na Assembleia [Legislativa da Bahia] é uma oposição para melhorar os projetos que chegam e fazer com que o povo da Bahia tenha dias melhores”, detalhou o vereador em entrevista à imprensa, durante eleição do diretório da sigla, na manhã desta sexta-feira (20). 

 

Carlos Muniz comentou também sobre a decisão de apoiar Bruno Reis no próximo ano ao invés de uma aliança com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), para a candidatura do vice-governador, Geraldo Júnior (MDB). 

 

“Eu tinha um acordo com Adolfo Viana que se Geraldo Júnior juntasse forças, a mesma força que Jerônimo juntou na eleição de 2022 a favor dele até setembro, eu poderia estar com Geraldo Júnior, eu, Carlos Muniz. Em agosto o PT lançou candidato e essa força que Jerônimo teve, Geraldo nunca poderia ter se o PT tem um candidato, então eu tomei a decisão de apoiar Bruno Reis. Essa decisão foi uma decisão não só minha, mas de todo o grupo político que me acompanha. Se por um acaso vinhesse uma loucura na minha mente de voltar atrás disso, eu preferia deixar a política. Mas eu não mudo de forma nenhuma esse apoio. Então é incondicional o apoio hoje a Bruno Reis, só se Bruno não for candidato. Ele é meu candidato de qualquer forma, ele pode ser o último da pesquisa, pode não estar com vontade mais de trabalhar para Salvador, mas minha palavra está dada”, pontuou. 

 

PRESIDÊNCIA DO PSDB

Na ocasião, o presidente da CMS também falou sobre a presidência do partido na Bahia na eleição do diretório e da troca que vai colocar o atual presidente do partido na Bahia, deputado federal Adolfo Viana, para a presidência da federação PSDB-Cidadania no estado. Antes, ele tratou ainda sobre o deputado estadual, Tiago Correia para assumir a presidência do partido na Bahia

 

“Primeiro é uma mudança feita com acordo é essencial para o partido e esperamos que Tiago venha fazer o papel que Adolfo vinha fazendo que é o papel do diálogo, o papel da união e espero assim que o PSDB se fortaleça mais ainda aqui em Salvador e na Bahia. Em relação a Adolfo Viana espero que o que ele fez pelo PSDB ele faça pela federação, principalmente nessa nova eleição que vem, que é a eleição de prefeitos e vereadores para que nós possamos fortalecer mais o partido não só em Salvador, mas que fortaleça o PSDB bem em toda a Bahia. Espero que assim seja para que nós no futuro tenhamos um partido mais forte e na próxima eleição de Governo de Estado e de deputados o PSDB possa ter uma força maior do que teve no passado, em relação a 2022 que não foi uma uma eleição boa para o PSDB na Bahia”, disse.