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Barroso inaugura exposição e diz que 8 de janeiro foi fruto da insanidade de "falsos patriotas"

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Edu Mota/ Bahia Notícias

No 8 de janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi vítima de uma barbárie cometida por "vândalos extremistas" que “vivem de inventar inimigos”. A declaração foi dada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, ao inaugurar, nesta segunda-feira (8), a exposição "Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, que relembra os ataques de manifestantes à sede da Corte.

 

Para o presidente do STF, os manifestantes que cometeram atos criminosos de invasão e vandalização das sedes dos três poderes podem ser classificados como “falsos patriotas”. Segundo o ministro Barroso, ninguém possui o monopólio do patriotismo e do amor ao Brasil. 

 

"Ninguém tem o monopólio do amor ao Brasil. Precisamos viver a pacificação da sociedade. Estamos em busca das melhores soluções para um Brasil melhor e maior. O Brasil merece" afirmou o presidente do STF.

 

Barroso afirmou na solenidade realizada no Plenário do STF que esses "falsos patriotas" não respeitam os símbolos da pátria, não cultivam o bem, a paz e o amor. "Desmoralizaram Deus e a bandeira nacional”, disse. 

 

Participaram do evento no STF os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin. O futuro ministro Flávio Dino  também participou da solenidade, assim como o novo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

 

A ministra aposentada do Supremo, Rosa Weber, também participou. A magistrada era a presidente da Corte no dia dos ataques e comandou a reconstrução do plenário e do edifício-sede do tribunal. A ministra falou no evento sobre o trabalho de restauração do patrimônio destruído e o enfrentamento aos que queriam a ruptura democrática. 

 

Ao final de sua fala, o ministro Barroso disse que uma espécie de alucinação coletiva tomou conta das mentes de milhares de pessoas, insufladas por falsidades, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor. Segundo o presidente do STF, essas pessoas foram transformadas em aprendizes de terroristas.

 

O presidente do STF afirmou ainda que a Corte vai manter viva a memória dos atos de 8 de janeiro para que episódios semelhantes não se repitam.

 

“Estamos aqui para manter viva a memória do episódio que remete ao país que não queremos. O país da intolerância, do desrespeito ao resultado eleitoral, da violência destrutiva contra as instituições. Um Brasil que não parece com o Brasil.”, afirmou Barroso.