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Indicador que revela prévia da inflação acelera e chega a 0,44%; Salvador é a capital com maior aumento de preços

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Influenciada principalmente pela alta nos preços de combustíveis e na área de saúde e cuidados pessoais, a prévia da inflação acelerou e ficou em 0,44% neste mês de maio, 0,23% acima do resultado verificado em abril (0,21%). A alta da inflação foi apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (28) pelo IBGE.

 

No ano, o IPCA-15 já acumula uma alta de 2,12%. No período de 12 meses, o indicador chegou a 3,70%, abaixo dos 3,77% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2023, segundo o IBGE, o IPCA-15 foi de 0,51%.

 

De maio do ano passado para cá, somente em fevereiro deste ano o indicador do IBGE que mede a prévia da inflação havia ficado acima dos 0,44% apurados neste mês de maio. Naquele mês, o IPCA-15 foi de 0,78%, e depois seguiu caindo até essa nova alta mais recente. 

 

Entre as capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do indicador, Salvador foi a que registrou o maior índice de prévia da inflação: 0,87%. O resultado da capital baiana foi maior até mesmo do que Porto Alegre, que enfrenta diversos problemas após a tragédia climática causada por fortes chuvas e enchentes. 

 

A prévia da inflação na capital baiana subiu de 0,31% em abril para os 0,87% agora de maio. No ano de 2024, a inflação medida pelo IPCA-15 em Salvador alcançou 2,69% (menor apenas do que Belo Horizonte, que atingiu 3,10%). No acumulado de 12 meses, o indicador do IBGE apurou um resultado de 3,69% para a cidade baiana, praticamente no mesmo patamar da média nacional de 3,70%. 

 

A maior influência para a formação do resultado de 0,87% de prévia da inflação em Salvador veio do grupo Transportes, em grande parte por causa da alta nos combustíveis (6,63%). Outro grupo que exerceu pressão no crescimento do índice inflacionário da capital baiana foi o de Saúde e cuidados pessoais, principalmente por conta do aumento de preços de produtos farmacêuticos (2,06%). 

 

Na composição do indicador nacional, segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos em maio. A alta nos preços em Saúde e cuidados pessoais (1,07%) teve influência dos produtos farmacêuticos (2,06%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. 

 

A outra grande contribuição para o aumento do indicador que mede a prévia da inflação no mês de maio saiu do grupo Transportes (0,77%), influenciado pelo aumento na gasolina (1,90%) e nas passagens aéreas (6,04%). Em relação aos demais combustíveis (2,10%), o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) também tiveram alta.