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Esquema de segurança de Donald Trump é questionado após atentado em comício na Pensilvânia

Por Redação

Foto: Wikimedia Commons

O esquema de segurança em torno de Donald Trump tornou-se alvo de questionamentos após o ex-presidente ser ferido por um atirador durante um comício em Butler, na Pensilvânia, no sábado (13).

 

De acordo com a Folha de São Paulo, o principal alvo das críticas é o Serviço Secreto, responsável pela avaliação prévia de segurança, organização do esquema e supervisão da área, coordenando outras agências, como as polícias estadual e local. Nenhum porta-voz do órgão participou da coletiva de imprensa realizada em Butler na madrugada de domingo. Coube ao FBI, a polícia federal americana, e à polícia estadual responder às perguntas dos jornalistas.

 

"Não vamos fazer essa avaliação nesse momento", respondeu Kevin Rojek, agente do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, cidade próxima do palco do crime, ao ser questionado se houve uma falha do sistema de segurança. "Há uma investigação em curso", completou.

 

"Estamos trabalhando na avaliação do aparato montado. Vai ser uma longa investigação sobre o indivíduo, como ele teve acesso ao local, o armamento usado", seguiu Rojek. Questionado se é surpreendente o atirador ter conseguido disparar contra o ex-presidente, o agente respondeu que sim.

 

O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, disse que havia cerca de 30 a 40 policiais no local antes dos disparos. Não se sabe quantos agentes do Serviço Secreto estavam lá. "Em defesa deles [o Serviço Secreto], é incrivelmente difícil ter um lugar aberto ao público e garantir a segurança contra um atirador determinado. A investigação vai nos dar a oportunidade para ver se houve falhas e como fazer melhor no futuro", disse Bivens.

 

O tenente-coronel confirmou que a polícia recebeu denúncias de atividades suspeitas antes dos tiros serem disparados. Circulam nas redes sociais relatos de pessoas que afirmam que alertaram as autoridades de que tinham visto uma pessoa escalando um edifício com um fuzil. Um entrevistado pela BBC afirmou que procurou a polícia para avisar ter visto a cena, mas que nada foi feito. Há ainda um vídeo de uma pessoa correndo em direção ao prédio onde o atirador estava posicionado tentando chamar a atenção da polícia de que havia alguém no telhado. É possível ver outras pessoas próximas do local.

 

O atirador foi morto por um sniper do Serviço Secreto poucos segundos após disparar contra Trump. Segundo o ex-presidente, o projétil perfurou a parte superior de sua orelha direita. Ele passa bem.

 

Uma pessoa foi morta pelo suspeito, afirmou Rojek, e outras duas estão gravemente feridas. As três vítimas são homens. O suposto atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, 20, um homem branco morador de Bethel Park, na Pensilvânia. Segundo registros eleitorais, ele era afiliado ao Partido Republicano, a sigla de Trump, e as eleições de novembro seriam as primeiras nas quais ele teria idade suficiente para votar em um pleito presidencial. A motivação do crime ainda não foi determinada.