Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Mesmo com pressão do PT, Agir deve sacramentar apoio a Bruno Reis em convenção na capital, garantem aliados

Por Victor Hernandes / Gabriel Lopes

Foto: Reprodução / Instagram

A possibilidade de o Agir apoiar a pré-candidatura do prefeito Bruno Reis (União) em Salvador movimentou os bastidores na última semana. Mesmo com a baixa expressividade, a sigla tem ligação direta com um deputado do PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, que endossa o nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para a disputa.

 

Apesar de atualmente o partido nanico ter como presidente estadual Társsila Muniz, é o pai da jovem mandatária, o deputado estadual Júnior Muniz (PT), quem controla as ações da legenda. E esse foi o principal motivo de desconforto pelas bandas governistas, em especial de Jerônimo, que chegou a criticar publicamente o eventual movimento: "Temos parceira com o deputado Júnior, ele não consultou a mim. Claro que o partido tem autonomia, mas como partido parceiro é importante ter o diálogo. Eu não gosto de ter surpresa, não fica bem para quem faz política", disse na última terça-feira. 

 

Com a pressão petista, o Agir chegou a recuar e informou que a orientação interna aos diretórios municipais é de apoio a candidaturas do PT ou de partidos da base. No entanto, fontes ligadas ao Palácio Thomé de Souza informaram ao Bahia Notícias durante o último final de semana que o Agir deve sim compor a aliança de Bruno Reis.

 

De acordo com um dos interlocutores, o partido estará na convenção do prefeito e pré-candidato no próximo dia 25 de julho, no Centro de Convenções de Salvador. A informação sobre a chegada de mais um apoio no arco de alianças de Bruno Reis, que busca a reeleição em 2024, começou a circular no início do mês.

 

COMANDO DO AGIR

Antigo PTC, o Agir está de cara nova na Bahia desde agosto do ano passado, quando Társsila Muniz assumiu. A previsão é que ela fique na presidência da Comissão Provisória Regional até dezembro de 2024. À época, a projeção feita pelo partido era de eleger três vereadores na capital baiana.

 

Outro braço forte da legenda é João Vilas Boas, assessor direto de Júnior Muniz na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que vai atuar na articulação política e também assumiu a função de tesoureiro estadual do partido. Em 2022, o Agir foi aliado de primeira hora de Lula na campanha presidencial.