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Preços de alimentos disparam e Salvador tem a 2ª maior inflação do Brasil nos últimos 12 meses

Por Lula Bonfim

Foto: Mariana Gonçalves / G1

Salvador registrou, nos últimos 12 meses, a segunda maior inflação entre as 16 cidades brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A capital baiana acumulou um crescimento inflacionário de 6,53% no período, ficando atrás apenas de São Paulo, com 6,67%.

 

A cebola foi o principal vilão da inflação em Salvador entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, registrando um aumento de 76,7% no seu preço.

 

Outros alimentos também puxaram o IPCA em Salvador para cima, registrando uma inflação acima de 30%, segundo o IBGE: maçã (45,35%), batata doce (44,11%), melancia (42,26%), maracujá (38,35%), milho verde em conserva (38,18%), batata inglesa (36,88%), feijão carioca (36,28%) e farinha de trigo (36,04%).

 

Além da alimentação, aprender a dirigir e ter um carro próprio também ficou mais caro em Salvador. Isso porque o custo da autoescola ficou em segundo lugar na lista do IPCA, com um crescimento inflacionário de 58,73%. Já contratar um seguro voluntário de veículo registrou inflação de 39,66%.

 

Por outro lado, os combustíveis apresentaram uma redução de preço nos últimos 12 meses em Salvador. O valor da gasolina caiu 20,03% na capital baiana durante o período, enquanto o etanol regrediu 19,05%.

 

O acesso à internet também ficou mais barato entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, com uma redução inflacionária de 13,94%.

 

Confira abaixo o ranking de IPCA em 16 capitais brasileiras, além da média brasileira:

 

  1. São Paulo - 6,67%

  2. Salvador - 6,53%

  3. Rio de Janeiro - 6,47%

  4. Brasília - 6,08%

  5. Fortaleza - 5,9%

  6. Brasil - 5,77%

  7. Aracaju - 5,74%

  8. São Luís - 5,52%

  9. Rio Branco - 5,5%

  10. Recife - 5,4%

  11. Vitória - 5,39%

  12. Belém - 5,3%

  13. Campo Grande - 5,15%

  14. Curitiba - 4,72%

  15. Belo Horizonte - 4,66%

  16. Porto Alegre - 4,4%

  17. Goiânia - 4,24%