Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Lula não deve escolher nome da lista tríplice para nomear próximo PGR

Por Redação

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve seguir a tradição iniciada por ele mesmo no seu primeiro mandato. Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, na BandNews, na quinta-feira (2), o petista disse descartou a lista tríplice para a escolha do próximo procurador-geral da República.

 

“Eu não penso mais em lista tríplice. Não penso mais. Esse não é mais o critério que eu pensava, porque quando eu vim para a Presidência eu trouxe a minha experiência do sindicato. Então tudo para mim era essa lista tríplice. Já está provado que nem sempre a lista tríplice resolve problema”, disse Lula.

 

Em setembro, termina o mandato de Augusto Aras a frente do Ministério Público Federal (MPF) e um novo nome deverá ser indicado pelo mandatário. A lista tríplice é elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República, a partir de uma votação da classe. Dessa forma, o órgão encaminha os três nomes mais votados aos presidentes da República, do Supremo Tribunal Federal (STF), do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do próprio PGR e ao Conselho Superior do MPF.

 

Lula chegou a sugerir que a votação do PGR entre procuradores deveria acontecer em dois turnos, visto que a soma dos derrotados poderia ultrapassar a quantidade de votos do primeiro nome.

 

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) ignorou a lista tríplice e indicou Aras, que era um dos 23 subprocuradores-gerais da República. Durante seu mandato na PGR, ele foi criticado por suposto alinhamento ao Planalto.

 

“O critério vai ser um critério pessoal, de muita meditação, vou conversar com muita gente. Eu só espero escolher, com a graça de deus, um cidadão que seja decente, digno, de muito caráter e que esse cidadão seja respeitado pelos bons serviços prestados ao país”, completou Lula na entrevista.