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Capitão Alden foi o único deputado da Bahia a votar contra projeto da igualdade salarial entre homens e mulheres

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Vinícius Loures / Câmara dos Deputados

Na sessão desta quinta-feira (4), o deputado federal Capitão Alden (PL) foi o único parlamentar da Bahia a votar contra o projeto que estabelece no Brasil a igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens que exercem a mesma função. O PL 1085/23, de autoria do governo federal, foi aprovado por 325 votos a favor, e recebeu apenas 35 votos contra, entre eles o do deputado Capitão Alden. 

 

Dentre os 39 parlamentares da bancada da Bahia na Câmara, 31 deputados votaram a favor do projeto. Já o deputado Arthur Maia, do União Brasil, registrou voto pela abstenção. Não compareceram à sessão e deixaram de votar no projeto de lei 1085/23 os deputados Elmar Nascimento (União Brasil), Joseildo Ramos (PT), Leur Lomanto Jr. (União Brasil), Paulo Magalhães (PSD), Raimundo Costa (Podemos) e Valmir Assunção (PT). 

 

Capitão Aden esclarece votação

 

A Assessoria de Imprensa do Deputado Capitão Alden enviou ao Bahia Notícias esclarecimento sobre seu voto no projeto de lei 1085/23, da equiparação salarial entre homens e mulheres. Leia abaixo:

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO 

 

Com relação a matéria publicada no site Bahia Notícias com o seguinte título: “Capitão Alden foi o único deputado da Bahia a votar contra projeto da igualdade salarial entre homens e mulheres”, a Assessoria de Comunicação do Parlamentar vem a público para fazer os seguintes esclarecimentos: 

 

1 - O Deputado Federal Capitão Alden (PL-BA) é a favor de todas as medidas efetivas em prol das mulheres, inclusive, em sua trajetória política protocolou, por exemplo, na Assembleia Legislativa da Bahia vários projetos direcionados ao público feminino; 

 

2 - O motivo para ter votado contra o PL 1085/23 foi em virtude da redação com pontos questionáveis em boa parte do Projeto de Lei, os chamados “jabutis” inclusos no texto da referida proposição. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, já traz em seu texto que: “A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.” Mas, o Projeto Lei apresenta a mesma situação, entretanto, com muito mais burocracia que, possivelmente, induzirá empregadores a pensar se de fato vão querer admitir mulheres em seus quadros de funcionários. No final das contas, as mulheres poderão ter tido mais malefícios que benefícios com esta aprovação do projeto; 

 

3 - Vale destacar, que o Poder Executivo, autor do referido projeto de lei, se de fato tivesse o real interesse de beneficiar o público feminino encaminharia para a Câmara dos Deputados uma proposição construída a partir de uma consulta pública com as contribuições das mulheres ressaltando o que de fato elas necessitam de forma mais célere.