Eliziane Gama assume relatoria da CPMI e diz que militantes tentaram e não conseguiram um golpe no País
Por Edu Mota, de Brasília
Ao assumir o posto de relatora da CPI Mista que irá investigar os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) causou protestos entre os parlamentares de oposição, ao afirmar que houve uma tentativa de golpe no país, e que militantes radicais não conseguiram concretizar seu plano. A senadora, que foi indicada para a relatoria pelo presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), enfatizou também a importância da participação das mulheres nas investigações da CPMI.
"Houve uma tentativa de golpe, mas não conseguiram esse golpe. Um fato é claro: todos aqui somos contra aquilo que aconteceu, independentemente de ser base ou oposição. Queremos garantir, no Brasil, a democracia cada vez mais forte e firme”, disse Eliziane. “Nessa pluralidade que temos aqui, com ampla participação das mulheres, fazemos assegurar a democracia. Vamos garantir as prerrogativas de todos, e respeitar as minorias”, completou.
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A relatora Eliziane Gama disse que na próxima semana apresentará o seu plano de trabalho, que, segundo ela, vai ser elaborado a partir de amplo entendimento com os integrantes da comissão. “Será uma proposta de trabalho que vai representar a maioria do colegiado, ouvindo as minorias”, afirmou.
A próxima reunião da CPMI do 8 de janeiro deve ser realizada na próxima quinta-feira (1º), já com a apresentação do plano de trabalho de trabalho da relatora e a possível votação dos primeiros requerimentos.