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Irmandade da Basílica do Bonfim nega denúncia de perseguição a padre: “Possui apenas atribuições eclesiásticas”

Por Redação

Foto: Max Haack

A “Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim” se pronunciou sobre a denúncia de perseguição ao reitor da basílica,  padre Edson Menezes. A organização religiosa de direito privado, remeteu nota ao Bahia Notícias, nesta quarta - feira (31). 

 

Em nota, a irmandade negou as acusações de perseguição ao sacerdote. 

 

“Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta”, informou a nota da organização.  

 

Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade.  

 

“O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade. 

 

A nota do grupo apontou ainda acerca da indicação de um gerente para administrar o projeto social criado por padre Edson. 

 

“Nesse passo, afirma categoricamente, nos termos do inciso IX, do art. 2º do Estatuto Social, que a Devoção tem por objetivo administrar e ampliar o Projeto Bom Samaritano, cujos esforços são voltados para o atendimento da população carente”

 

“Por essas razões, em virtude de a Igreja não pertencer à Arquidiocese, o padre Edson Menezes, que possui apenas atribuições eclesiásticas e litúrgicas, contrariando a sua vontade, terá que ser empregado dessa Irmandade, sob a regência da C.L.T., na forma do parágrafo único, do art. 51 do Regimento Interno da Devoção do Senhor do Bonfim, aprovado pelo próprio Cardeal” , explicou a nota. 

 

A nota declarou também sobre o uso e comercialização de nome, símbolos, marca e  imagem da igreja na confecção de camisas ou adereços.

 

“Não há negar, repita-se, que a Devoção é uma sociedade civil regida pelo direito privado sendo proprietária de todo o seu acervo, ou seja, igreja, casas dos romeiros, imóveis e demais bens que a compõem, na forma das disposições estatutárias devidamente homologadas pelo Senhor Arcebispo Primaz, (art.50)”, pontuou o documento. 

 

Procurado pelo Bahia Notícias nesta terça - feira (31), o Padre Edson Menezes preferiu não se pronunciar sobre o assunto.