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Aliados de Lira são alvos de operação da PF que investiga fraude com kit robótica

Por Redação

Foto: Reprodução/ Ali Express

A Polícia Federal cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (1º) sobre desvios em contratos para compra de kits de robótica com dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

 

O caso teve origem a partir da divulgação sobre as aquisições em municípios de Alagoas, assinadas com uma mesma empresa que pertence a aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). As informações são da Folha de S.Paulo.

 

A PF investiga possíveis fraudes que podem ter gerado prejuízo de R$ 8,1 milhões. Ao todo, são cumpridos 26 mandados de busca e dois de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de Alagoas.

 

Ainda conforme revelado, os kits teriam sido contratados com recursos das emendas de relator do Orçamento e à época, durante o governo Bolsonaro, Lira era responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte desse tipo de verba. A empresa fornecedora dos kits de robótica é a Megalic, que funcionava no bairro de Jatiuca, em Maceió, com capital social de R$ 1 milhão.

 

A empresa atuaria apenas como intermediária, apesar de ter fechado contratos milionários, ao menos R$ 24 milhões, e não produz os kits em questão. A Megalic está em nome de Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda (PSD). Ainda conforme a Folha, a proximidade do vereador e de seu pai com Lira é pública.

 

Além da empresa e de Edmundo Catundo, são alvos da PF outros aliados de Lira em Alagoas. A PF também aponta que os crimes teriam sido cometidos entre 2019 e 2022 em contratos de 43 municípios alagoanos.