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Governo assina “protocolo de capacitação” para fiscalizar casos de violência a mulher no São João, diz SPM

Por Ana Clara Pires / Leonardo Almeida

Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias

A secretária estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), Elisângela Araújo, comentou sobre as políticas da gestão estadual durante as festas de São João no interior da Bahia. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (6), antes do anúncio das atrações, a titular da SPM afirmou que o governo firmou um “protocolo de capacitação” com os principais municípios do estado, e também com Irecê, para acompanhar os casos de agressões às mulheres durante o festejo junino.

 

“Nós estamos trabalhando intensamente, em parceria com as prefeituras. A gente está mandando um material de sensibilização onde nossa equipe não vai, com informações pois há uma desinformação muito grande sobre o assédio. Esse ano inovamos com a prefeitura de Irecê, assinamos um protocolo de capacitação para toda rede para que a gente possa ter maiores informações e acompanhamento. Também estamos com parceria com os principais municípios da estado”, disse Elisângela.

 

PISTOLAS D’ÁGUA
A secretária também celebrou a aprovação e sanção do Projeto de Lei que proíbe a utilização das pistolas de água durante festas de rua, que é de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB). Elisângela classificou a legislação como uma “evolução” e agradeceu a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pela “maturidade” de aprovar o projeto.

 

“Estamos bem contentes com esse momento, com essa evolução. É importante essa divulgação. Contamos com toda uma rede, com a promotoria pública, com o TJ, com a SSP e também com a Assembleia Legislativa, com a sensibilidade e a maturidade para aprovar a lei. A gente precisa avançar com ações cada vez mais permanentemente, não só esperar acontecer no Carnaval. A gente precisa ter ações políticas durante todo o tempo, a gente precisa discutir isso na nossa sociedade, principalmente aqui na Bahia, que aumentou os números de violência e de feminicídio”, disse Elisângela.