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Ex-diretor da PRF nega na CPMI que órgão tenha realizado operações no 2º turno para favorecer Bolsonaro

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Ao iniciar o seu depoimento da CPMI do 8 de janeiro, nesta terça-feira (20), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, agradeceu a oportunidade de falar e poder se defender do que chamou de mentiras contra ele por conta das operações do órgão no dia do segundo turno das eleições. Na chegada ao Senado, para participar da reunião da CPMI, disse que falará a verdade na comissão e que vai "acabar com esse monte de fake news". 

 

No início do seu depoimento, Vasques destacou que a Polícia Rodoviária Federal possui mais de 13 mil agentes em todo o País, e que jamais seria possível envolver tantos policiais em uma trama para beneficiar um dos candidatos a presidente. O ex-diretor da PRF alegou que a politização da operação teria se dado por ação de policiais partidários de agremiações de esquerda, que teriam feito denúncias à imprensa. Com a ebulição do momento eleitoral, as denúncias circularam rapidamente e levaram, segundo Vasques, a uma deturpação das operações. 

 

O ex-diretor da PRF disse, na comissão, que nas cidades em que o órgão realizou blitzes para verificar irregularidades no transporte de eleitores, principalmente na região Nordeste, teria sido verificado um dos menores índices de abstenção de eleitores. Vasques afirmou ainda que mais operações foram realizadas em cidades que deram vitória ao candidato Jair Bolsonaro do que ao candidato Lula. 

 

"Não existe, até o presente, qualquer registro, em investigação da Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, o registro de qualquer cidadão brasileiro que deixou de votar no dia 30 pelo trabalho de fiscalização da PRF.”, disse o ex-diretor.