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CPMI aprova proposta de Maia e vota requerimentos de quebras de sigilo, deixando novas convocações para agosto

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos de 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), promoveu uma inversão nos trabalhos durante a reunião iniciada na manhã desta terça-feira (11). Antes do depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Arthur Maia pautou a votação de requerimentos dos membros da comissão. 

 

Uma proposta inicial apresentada por Maia foi aceita pelos membros da CPMI, de formação de uma comissão de seis parlamentares para avaliar os nomes dos futuros depoentes. Como são muitos os nomes apresentados por deputados e senadores para serem ouvidos pela CPMI, a comissão vai analisar a prioridade dos trabalhos e definir uma lista consensual de depoentes, que será votada na retomada dos trabalhos, em agosto. 

 

Por acordo, foram votados quase 40 requerimentos, de parlamentares do governo e da oposição, que pedem documentos, quebras de sigilo fiscal e telefônico, compartilhamento de informações e relatórios de inteligência financeira sobre algumas pessoas investigadas pela comissão.

 

A relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), apresentou os requerimentos e justificou que, devido às mentiras em oitivas de depoentes como Silvinei Vasques, George Washington e o coronel Lawand Jr., a comissão precisaria quebrar o sigilo para que a comissão possa ter evidências que permitam o avanço nas investigações.

 

“Os pedidos de quebra de sigilos que estamos fazendo hoje são de depoentes que já foram ouvidos e que não contribuíram com os trabalhos da comissão. Não dá para continuar os trabalhos da CPI sem a quebra dos sigilos. Estamos pedindo a quebra de sigilo do George Washington, que veio aqui e não falou nada. Estamos pedindo quebras do coronel Jean Lawand, que claramente aqui veio e mentiu na comissão, quebra do ex-diretor da Polícia Rodoviária Silvinei Vasques que, de forma escrachada, mentiu nesta comissão", justificou a senadora Eliziane Gama.