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Lula pede a Alckmin que reedite programa de seu mandato anterior para incentivo à compra de eletrodomésticos

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Animado com o sucesso do programa lançado para incentivar a venda de carros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia no Palácio do Planalto que retomou o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, fez uma sugestão ao vice-presidente Geraldo Alckmin: que o governo reedite o programa de incentivo à compra de eletrodomésticos da linha-branca, como geladeira, fogão e máquina de lavar. Esse programa foi lançado no segundo mandato de Lula, em abril de 2009, e promoveu a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para quatro eletrodomésticos da chamada linha branca. 

 

“Até falei para o Alckmin. Que tal a gente fazer uma aberturazinha (de crédito) para a linha branca outra vez? As pessoas de quando em quando precisam trocar os seus utensílios domésticos”, disse o presidente. “Se tá caro, vamos tentar baratear. Vamos dar um jeito”, completou. 

 

O programa de incentivo à compra de veículos, anunciado pelo governo no início de junho, inicialmente contou com com créditos tributários de R$ 500 milhões para incentivar as montadoras a dar descontos nos preços pagos pelos consumidores em carros de até 120 mil reais. Posteriormente o montante foi ampliado em mais R$ 300 milhões. 

 

Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou no último dia 7 o encerramento do programa, por esgotamento dos recursos. Segundo Alckmin, nove montadoras participaram do programa e, somente para pessoas físicas, foram vendidos 95 mil veículos.

 

“Nós fizemos uma coisinha pequena, reduziu um pouquinho lá o preço dos carros. O que aconteceu? A gente vendeu mais carros do que teve capacidade de produzir no período”, comentou Lula nesta quarta.

 

Segundo o presidente, o sucesso do programa mostra que o governo está certo no caminho de buscar formas de incentivar a população a consumir mais e de forma responsável. “Se tá caro, vamos tentar baratear. Vamos dar um jeito”, frisou Lula, que em seguida se dirigindo à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acrescentando: “Abre a mão um pouquinho pra gente poder facilitar a vida desse povo que quer ter acesso às coisas.”

 

O presidente Lula também disse que nos próximos dias o governo deve fazer o anúncio das regras do programa Desenrola. A medida vai possibilitar a renegociação de dívidas de milhões de pequenos devedores. O objetivo do governo é combater a inadimplência no país e ajudar os brasileiros endividados.

 

“O Desenrola tem que dar certo, porque se não der certo, quem está enrolado somos nós. Vamos ter que fazer esse Desenrola, que é para tentar ajudar os 72% da população brasileira que estão endividados”, afirmou Lula.