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PEC da reeleição na AL-BA: Líder do União Brasil explica voto contrário da bancada

Por Beatriz Bulhões

Foto: Gabriel Lopes/Bahia Notícias

O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) explicou porque um bloco da oposição, formado por ele e os deputados Manuel Rocha (União), Júnior Nascimento (União), Penalva (PDT), Robinho (PP) e Fabricio Pancadinha (SD), não assinou o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que libera a reeleição de Adolfo Menezes (PSD) como presidente da Assembleia Legislativa (AL-Ba).

 

Segundo o líder do União Brasil na Assembleia, toda a bancada de oposição participou de uma reunião com Bruno Reis (União) a respeito de um alinhamento onde teria sido indicado que as decisões importantes da AL-Ba só seriam tratadas após eleição de 2024. ”Quem assinou, não pensou como grupo”, explicou. 

 

“Eu não tenho nada contra o deputado Adolfo. Mas como eu sou líder do União Brasil, que entrou na justiça para barrar essa reeleição de Geraldo Júnior [ex-presidente da Câmara de Vereadores de Salvador], perdeu o objeto porque ele virou vice, e hoje você estar a favor de uma ação que foi idêntica a situação anterior”, ponderou.

 

INTERVENÇÃO E AMEAÇA

 

Marcinho comentou ainda a notícia exclusiva do Bahia Notícias de que o deputado Elmar Nascimento (União) teria ameaçado colegas contendo as emendas de quem assinasse a PEC. Outro entrevistado do Prisma, o deputado Niltinho afirmou não acreditar na ameaça.

“A gente não sabe diretamente como foi, ou a quem foi, que Elmar falou isso. Porque não existiu nenhum tipo de ameaça nem nada disso. [...] Eu não assinei a PEC por ser 'aliado de Elmar e contra Adolfo', de maneira alguma. Eu fiz parte de um grupo que se sentiu excluído de uma decisão interna partidária”, alegou.

 

Para ele, essa situação foi um problema interno do partido que foi vista como algo externo. “Todo mundo que conhece Elmar sabe quem ele é, um homem de palavra, um homem de conversa boa, não age de forma arbitrária como muitas pessoas estão falando e fazendo!”, defendeu o aliado.

 

Para finalizar, ele declarou que a PEC da reeleição “tem condição de ser avaliada de forma mais concreta e profunda” e, assim, pode ser assinada.