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Movimentos de esquerda se mobilizam por candidaturas de minorias ao STF diante da insatisfação com Zanin

Por Redação

Foto: STF

Com Cristiano Zanin mais alinhado ao conservadorismo e com votos contrários à agenda progressista neste pouco tempo de atuação no Supremo Tribunal Federal (STF), movimentos sociais e representantes das minorias impulsionaram candidaturas à vaga que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber no final de setembro. 

 

Conforme apuração do Uol, ao menos sete nomes surgiram desta movimentação de alas da esquerda. Todos de mulheres. 

 

De acordo com a publicação, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), formada em Direito, Joenia Wapichana, tem comentado com interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o seu desejo de ser nomeada para o STF. 

 

Outro nome é o da advogada Vera Lúcia Araújo, que tentou ficar no lugar de Ricardo Lewandowski, e conta o aval de movimentos sociais que clamam pela presença de uma mulher negra na Corte. Vera Lúcia tem o apoio da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

 

A lista de candidatas que têm apoio de alas do PT e de integrantes do governo ainda conta com a advogada Carol Proner, a desembargadora Simone Schreiber e as ministras Katia Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

A promotora de Justiça do Pará, Ana Cláudia Pinho, também tem se apresentado publicamente como candidata. Com atuação na área de direitos humanos, recebeu inclusive uma carta de recomendação do jurista italiano Luigi Ferrajoli, considerado o pai do garantismo penal.


Mesmo com a indignação de aliados e militantes, e a disponibilização destes nomes, o atual advogado-geral da União, Jorge Messias e pelo presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, são apontados como os favoritos de Lula (veja aqui).