Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Preso desde fevereiro, MPF defende libertação de Anderson Torres sob uso de tornozeleira eletrônica

Por Redação

Foto: Valter Campanato / EBC

O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a revogação da prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, junto ao Supremo Tribunal Federal. Ele está preso desde 14 de janeiro, em decorrência da investigação por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A defesa de libertação de Torres foi condicionada ao cumprimento de algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

 

De acordo com informações divulgadas pelo g1, em manifestação enviada ao Supremo, o subprocurador-geral da República, Carlos De Frederico Santos, afirmou que, agora que as investigações estão avançadas, a prisão de Torres pode ser substituída por medidas menos gravosas, como:

 

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de deixar o DF;
  • proibição de ter contato com os demais investigados;
  • ficar afastado do cargo de delegado de Polícia Federal;
  • O procurador justificou que a prisão de Torres foi determinada para evitar ocultação e destruição de provas, sendo que "no atual cenário da investigação, não mais subsistem os requisitos para a manutenção da segregação cautelar".

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que, neste momento das investigações, a manifestação pela soltura não indica uma avaliação sobre se o ex-ministro é ou não culpado pelos fatos ligados ao 8 de janeiro.

 

"Nesse sentido, sem qualquer juízo de antecipação da culpa, e reservando-se o Parquet [Ministério Público] a emitir sua opinião definitiva ao fim da apuração, registra-se que a presente manifestação está cingida à análise dos requisitos e pressupostos para a manutenção da prisão cautelar", afirmou.