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Marta Rodrigues diz que aumento da passagem de ônibus é “escárnio” e “afaga empresas”

Por Redação

Leonardo Almeida / Bahia Notícias

A vereadora Marta Rodrigues (PT) reclamou, nesta sexta-feira (10), sobre o aumento da tarifa dos ônibus. Para ela, o aumento “é um escárnio com a população e mais uma demonstração da falta de compromisso da prefeitura em resolver o caótico sistema que opera há anos em Salvador de maneira precarizada”.   

 

“Andar de ônibus na cidade é uma situação humilhante. O valor de R$ 4,90 já era um dos mais caros do Nordeste, e agora, passando para  R$ 5,20, vai ficar ainda mais fora da realidade do poder aquisitivo do nosso povo, em sua maioria pobre, além de não condizer com a qualidade do serviço, que é péssimo”, desabafou.

 

A petista afirmou, ainda, que o Projeto de Lei enviado à Câmara pela prefeitura, nesta sexta-feira(10),  sobre o subsídio do transporte público, “além de não ter nenhuma transparência, é mais um afago ao empresariado, pois, na prática, vai estimular a continuidade da diminuição de frota, redução de linhas e, consequentemente, abarrotar passageiros”.

 

Por mais de uma vez, ela falou do aumento da gestão do prefeito Bruno Reis (União) como consequência do aumento na época do ex-prefeito, ACM Neto (União). “A licitação do transporte coletivo feita em 2014 por ACM Neto foi construída com base na outorga onerosa e agravou a situação do transporte. Agora, o projeto propõe que parte do subsídio chegue em forma de abatimento de outorga onerosa vencida e não paga. Ao invés de cobrar as outorgas não pagas, ele deu de bandeja para as empresas de ônibus que vão zerar essa conta até 2026”, reclamou. 

 

Ainda segundo Marta Rodrigues, as empresas nunca pagaram a outorga.  “É uma lógica absurda e cruel que mais uma vez favorece empresas e desfavorece a população. A cobrança da outorga era a única coisa que a prefeitura tinha para barganhar melhorias no transporte. Esse PL é para subsidiar o prejuízo e estimular a precarização. Anistiar as empresas é premiar quem fornece serviço de má qualidade”, destacou. 

 

“Em resumo a situação é: os empresários passaram anos devendo e dizendo que não tinham como pagar, e agora, eles foram anistiados sem nenhuma contrapartida.  A verdade é que desde ACM Neto se tem renúncia fiscal para empresas com justificativa de melhorias que nunca foram vistas”, acrescentou.