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Arthur Maia anuncia que Alexandre de Moraes autorizou envio de imagens do Ministério da Justiça para a CPMI

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), anunciou na tarde desta segunda-feira (7), em suas redes sociais, que recebeu cópia da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sobre o compartilhamento de imagens internas do Ministério da Justiça com a comissão. Maia disse que Moraes, em sua decisão, autorizou o ministro da Justiça, Flávio Dino, a enviar as imagens internas do Ministério gravadas no dia 8 de janeiro. 

 

Na última terça (1º), Arthur Maia havia dito aos membros da CPMI que havia recebido ofício do ministro Flávio Dino, no qual comunicava que não poderia compartilhar as imagens com a comissão porque os dados estariam sob sigilo. A resposta do ministro a uma solicitação da CPMI, aprovada no dia 11 de julho, irritou o presidente do colegiado, que chegou a afirmar que daria 48 horas para Dino entregar o material, sob pena de ingressar com pedido no STF para que ele fosse obrigado a compartilhar as imagens

 

Diante do pedido do deputado Arthur Maia, na quinta passada, o ministro Flávio Dino pediu autorização ao STF para liberar as imagens internas do Ministério durante a invasão ocorrida no dia 8 de janeiro. O pedido foi feito ao ministro Alexandre de Moraes.

 

“Fui informado de que o ministro Flávio Dino solicitou ao Supremo Tribunal Federal - no caso, diretamente ao ministro Alexandre de Moraes - autorização para entregar essas imagens a esta CPMI e de que, sendo autorizado pelo STF, ele fará esta entrega“, comunicou Arthur Maia durante a sessão da CPMI da última quinta. 

 

Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes disse considerar que "na presente hipótese, não está caracterizada qualquer excepcionalidade que vede a cessão e compartilhamento de imagens à CPMI, que deverá analisar a eventual publicização ou manutenção do sigilo em virtude das diligências em andamento".

 

A autorização dada por Alexandre de Moraes para o compartilhamento do material encerra momentaneamente a polêmica em torno da entrega das imagens do Ministério da Justiça.